BeRuby

Embaixadores

sábado, 26 de novembro de 2011

Hunger (2008)


hunger_600
À medida que crescemos, a nossa vida muda. Com ela vem o conhecimento, a educação, os valores, etc. . Todo este passado torna-se num pedaço de nós. São sentimentos e faculdades que fazem quem nós somos. Assim se faz de nós pessoas com carácter e disciplina.

Hunger é o primeiro filme de Steve McQueen. A fome, arrisco a dizer que não é o seu tema principal. É um meio para atingir um fim. Por outro lado, Hunger é um filme inspirado numa história verídica sobre pessoas que lutam por algo que é tão sagrado como a vida em si: a liberdade.

Desta forma, Hunger é um filme filmado com mestria e paciência. Com poucas palavras no argumento, McQueen foca-se, principalmente, dentro da prisão. Embora existam escassos momentos onde se filma um pouco do quotidiano de um guarda prisional.

Desta maneira, exluindo o eloquente diálogo entre Bobby Sands (Michael Fassbender num papel indescritível) e o padre daquela prisão, McQueen filma, num sentido claustrofóbico e imensamente perturbador, a constante luta pela liberdade e pela exposição dos ideais que finaliza numa greve de fome onde vários homens perecem. Mas, como outrora disseram, os ideais são à prova de bala.

nota 9[5]

1 comentário:

Catarina Norte disse...

Boa crítica ;)

Hunger é um grande, grande filme e a interpretação de Fassbender é, como dizes, indescritível! E essa cena do diálogo entre Sands e o padre, que acho também perturbadora pela sua própria construção (penso que são 17 minutos, um único plano...), é tão reveladora, tão racional, tão desconcertante...