Uma série criada por Tim Kring que infelizmente foi cancelada sem grande sentido no final. Após quatro temporadas, muito havia para dizer e muitas expectativas foram defraudadas. Se bem que a qualidade foi sempre decrescendo, logo desde a primeira temporada.
Humanos com poderes e capacidades especiais, usando-as para o bem e o para o mal. Alguns a trocar de lado, como é habitual. Uma série sci-fi muito bem trabalhada, que podia ter dado muito mais. As primeiras duas temporadas foram mesmo excelentes, depois começaram a descambar, mas a ideia continuava muito boa.
Os poderes eram de origem degenerativa, ou seja, só quem era descendente dos inicias "Heroes" é que tinha as capacidades. Muitos desses anciãos ainda entraram na série, fazendo o papel de guardar o segredo e de manter o equilíbrio entre todos.
Peter Petrelli (Peter Ventimiglia), Sylar (Zachary Quinto), Hiro Nakamura (Masi Oka) e Claire Bennett (Hayden Patenniere) sãos principais Heroes.
5 comentários:
Excelente post Ricardo! Devo dizer que Heroes era absolutamente a minha série favorita durante a sua primeira série. Conseguiu substituir o Lost e Prison Break, vê-me lá... Era mesmo viciada naquilo, ia depois ao wikipédia e tudo saber as cenas todas dos poderes e não sei quê. É uma série com uma premissa excelente, que foi muito bem executada. Não percebi muito bem o ódio à segunda série... É natural que parecesse "slow paced", pois até ao 11º episódio eles não sabiam que ia ser cancelada à serie portanto é normal que eles extendessem algumas das storylines até ao seu sexto episódio ou assim. Bem, eu poderia ficar a falar muito mais de Heroes. Foi mesmo uma série marcante para mim (Até que surgiu Dexter e True Blood :P). E concordo quando dizes que foi cancelada sem grande sentido no final.
Sarah
http://depoisdocinema.blogspot.com
Tinha feito um post gigante a explicar o que achava da série, mas isto foi a baixo e agora só deixarei umas linhas.
Desiludiu-me imenso e foi a primeira série que deixei de ver a meio. A primeira temporada foi muito boa, com uma grande atmosfera, boas personagens e um vilão do caraças. Mas logo no seu último episódio se adiivnhou a falta de opções dos argumentistas, com uma batalha completamente fatela, cheia de clichês. A partir daí foi sempre a descer. Hiro, a meu ver, foi o principal responsável - a nível de personagem, tornou-se insuportavelmente irritante (notei isso também em pessoas à minha volta); a nível de plot, ridicularizou toda a história, indo ao passado resolver o que quer que fosse preciso, sempre a brincar com o futuro, todo-poderoso.
Vi o primeiro da quarta temporada e jurei para nunca mais. Desculpa o desabafo, mas desiludiu mesmo.
A série teve o cancelamento merecido pois já a deixaram durar bastante tempo.
Heroes começou com uma 1ª temporada perfeita, que usava artifícios narrativos originais e importantes para a contar. Eram uma expécie de X-men sem o aspecto superheroes, e os humanos com habilidades eram imensamente interessantes na forma como lidavam com os poderes, etc.
A segunda temporada foi demasiado fraca por engonhar excessivamente e agravou-se por o Hiro, começar a sua jornada patética e o oposto do que era na 1ª temporada, principalmente dos vislumbres dele do futuro (quando Hiro aparece no autocarro ao Peter "save the cheerleader, save the world"... foi o máximo).
A 3ª temporada foi interessante quando mudou de volume e começou a apresentar as origens e a dar algumas respostas. A 4ª temporada teve um vilão espantoso e toda a cena carnivale era muito boa mas já veio tarde e novamente se viu tudo a ser arrastado, até ao lomite da paciência.
Na minha maneira de ver, todas as temporadas depois da 1ª funcionaram em loop. Normalmente iam ter ao mesmo ponto narrativo, que era fundamentalmente revelarem ao mundo a existência destes super-humanos e eram impedidos. No fundo repetiam-se na essência perante o que a 1ª temporada já havia dado. Contudo, era para mim muito atractiva de ver.
A personagem que mais me intrigava era a de Ali larter na 1ª temporada, que tinha uma disfunção de identidade (uma super multi-personalidade) e que foi pena não terem continuado sempre com a personagem (ou pelo menos terem feito um twist para remeter que era a mesma e não o factor gémeas). A cheerleader era (e é) adorável só de a ver e tinha uma boa personagem, Peter e Sylar, faziam valer a série, que acabou por não passar de um desfile de boas ideias e conceitos mas que no todo não se aguentava continuadamente.
Acho que estamos todos em sintonia no que toca à primeira temporada, que prometia uma bela série. Mas na sua conclusão e nas seguintes temporadas tal não se provou.
Eu ainda fui dos que também insistiu e continuou a ver, mas algures na 4º temporada disse basta, já era demais.
Os melhores eps eram quase sempre aqueles em que viajavam para o futuro.
Já agora Ricardo penso que a palavra que queres usar não é degenerativa, mas antes hereditária.
Acho que a história deixa de fazer sentido pouco depois da primeira temporada. Não conseguiram capitalizar o sucesso da primeira época com uma história extraordinária. O início tinha uma one-liner excelente "save the cheerleader, save the world", mas a partir daí a história perdeu-se... Alguns personagens que até tinham conceitos intrigantes perderam-se em twists e revelações sem sentido, parecia que era só para encher tempo de antena.
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