Uma história de amor. Um rapaz (David Kross) que se apaixona por uma mulher com o dobro da sua idade (Kate Winslet). Acaba o Verão e separam-se. Para sempre.
Afinal não. Alguns anos depois, Kross encontra-a num tribunal (quando andava a estudar para ser advogado). Ela estava a ser julgada por ter trabalhado num campo de concentração e por ter permitido o assassínio de centenas de pessoas! Ele começa a questionar tudo o que pensava dela. Nada vai ser igual.
Se perguntam o que tem isto a ver com o título do filme, eu explico. Winslet era analfabeta e gostava que lessem para ela. Inúmeras vezes isso aconteceu com Kross. E na parte final, ele volta a fazê-lo, já com ela na prisão. Ele nunca a tinha esquecido. Ele nunca tinha falado dela a ninguém. Ele foi sempre amargo a vida toda, contrastanto com a alegria que sentiu naquele Verão.
Não vejam este filme se estiverem emocionalmente em baixo ou débeis. A menos que queiram chorar um pouco. O ritmo do filme ajuda a isso.
Boa fotografia e grandes performances. Winslet nomeadamente. Ralph Fiennes (Michael já adulto) também muito bem.
1 comentário:
A review está bem resumida, sim senhor mas... epá... enfiaste aí um spoiler descomunal como se nada fosse, caro Ricardo. Isso não se pode dizer para não retirar o brilho ao filme. É por se desconhecer essa faceta dela que o título tanto sentido faz e depois se reforça plenamente o valor de alguém que lhe lê.
Mesmo assim belo texto e belas palavras também.
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