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sábado, 19 de novembro de 2011

Vertigo (1958)


Vertigo
Alfred Hitchcock é um dos nomes mais respeitados na sétima arte. Não é de admirar, visto a sua vasta filmografia a par da genial qualidade.
De Hitchcock já vi alguns filmes, sendo o meu preferido Rear Window. Acho-o fabuloso, intrigante. Sim, já vi o Psycho e este é a minha segunda escolha. Já os vi há muito tempo mas Rear Window desbobina-se na minha mente como se o tivesse acabado de ver. Embora Rear Window seja o meu predilecto, ainda é cedo para mim afirmar a obra máxima de Hitchcock, a meu ver. Contudo, a pouco e pouco vou colmatando as falhas e desta vez vou tempo de riscar Vertigo da minha lista. Desde já digo que a única coisa que sabia deste filme era o famoso movimento de câmara criado por Hitchcock denominado Vertigo.
Comecei, então, a ver o filme. Grande performance de James Stewart, obviamente, planos interessantes com uma banda sonora fabulosa e frenética e com um argumento interessante embora lento. De certa forma, desiludiu-me um pouco. Talvez por ser Hitchcock e as expectativas que carreguei neste filme.
Apesar de tudo, é hitchcockiano. Está lá a espionagem, o falso acusado, a mulher culpada e, de certa forma, o psicopata. Além disso, apresenta um dos melhores climas intrigantes que alguma vez assisti e como, nos dias de hoje, não se sente. Não é o melhor de sempre mas é Hitchcock. Só por isso já é de valor.
nota 9[5]

2 comentários:

ArmPauloFerreira disse...

Para mim é a obra-prima de Hitchcock. E vi bastantes... este filme é primoroso visualmente, narrativamente, tem engenho e provoca surpresa ao comutar-se para outro filme. Tenho-o como num pedestal...

Rita Santos disse...

A loira gélida... O Hitchcock tinha uma fixação por loiras. Gosto muito do Vertigo mas também é complicado encontrar uma obra que não se goste na filmografia do realizador.