BeRuby

Embaixadores

sábado, 23 de abril de 2011

127 hours (2010), por Bruno Cunha

 

127-Hours

“You know, I've been thinking. Everything is... just comes together. It's me. I chose this. I chose all this. This rock... this rock has been waiting for me my entire life. It's entire life, ever since it was a bit of meteorite a million, billion years ago. In space. It's been waiting, to come here. Right, right here. I've been moving towards it my entire life. The minute I was born, every breath that I've taken, every action has been leading me to this crack on the out surface.”

 

A corrida aos Óscares na última edição foi mais ou menos previsível. Mas, ao longo de outros festivais com menos glamour, extravagância, louvor, reconhecimento mas, provavelmente, com mais valor, concorrentes como Black Swan (crítica aqui e aqui), The Social Network (Crítica aqui), Inception e 127 hours foram conquistando alguns importantes prémios.

Assim, esta semana falo de 127 hours que tive o prazer de assistir com o meu companheiro do blog no cinema. A primeira impressão que tirei deste filme foi o seu ritmo. A começar pelo início em que mostra o óbvio contraste que se vai desenrolar o filme, o deserto, com sítios extremamente frequentados como os transportes públicos e/ou estádios. Começa, assim, uma corrida vibrante.

A história centra-se em Aron Ralston (James Franco) e as suas aventuras e peripécias pelo inabitado. Portanto, este filme está por detrás da peripécia que levou Ralston a encurralar o seu braço numa pedra e a sua sobrevivência ali encurralado. Desde o início que sabemos o que vai acontecer. Mas Danny Boyle e o seu registo hiperactivo como se nota em Trainspotting, não se limita a contar uma história, à partida, com pouco fulgor. Não, Boyle mostra as horas que Ralston ali esteve, o que fez para sobreviver e o que se lembrou enquanto ali esteve. Boyle faz uma introspecção da vida de Ralston que, na minha opinião, consta um dos elementos-chave deste filme.

Filosoficamente falando, Boyle torna um filme de uma paisagem árida com uma história dolorosa e solitária, num filme cheio de cor e vida. O elenco é curto, onde se destaca Franco. Este é, claramente, one man show. Este filme consegue reflectir o potencial deste actor que coordenado pela visão vívida e hiperactiva de Boyle, com uma banda sonora espantosa e com um argumento inteligente uma das melhores propostas do ano passado. É caso para dizer que superou as minhas expectativas esta obra que no seu estado mais simples, é uma obra sobre a vida e a sua reflexão.

nota 8

2 comentários:

Sarah disse...

Estou super viciada na música "Never Surf Music Again"... Que genialidade de música, tal como a restante trilha sonora!
Tudo está 5*

Sarah
http://depoisdocinema.blogspot.com

Bruno Cunha disse...

Essa música é bestial!