“Facebook me”
A criação de um império. Neste filme não existe a queda. Existe a génese de um website de qual todos ouvimos, conhecemos e usamos: (the)Facebook.
O filme prova que nem tudo é um mar de rosas. Muito menos para o desconhecido e impopular Mark Zuckerberg que, depois de levar com os patins, inicia um projecto que leva à queda da rede de Harvard. Situamo-nos em 2003. Uma cadeia de eventos leva à criação do Facebook. Hoje, ele existe, pelo meio atravessaram-se tribunais, amizades rompidas, processos judiciais e montes de dinheiro.
Este filme foi realizado pelo genial David Fincher que já nos “deu”, por exemplo, Fight Club e Se7en. Duas obras-primas. E este filme talvez se junte a ele. O tempo dirá. Fincher é espantoso assim como a sonoplastia e o trabalho dos actores mas o que mais impressiona é o argumento de Aaron Sorkin, que se demonstra como o exemplo perfeito de um argumento. Vê-se a intensidade dramática a crescer, as bases criadas e a chegada do desfecho de, certa forma, surpresa. Mas é aqui que falha. Não é culpa de Fincher nem de Sorkin mas talvez pelo assunto ser tão recente pois não duvido que se fosse feito daqui a uns anos teria um final muito mais glorioso. Mas mesmo assim é inegável. A Rede Social pertence aos melhores do ano. Um assunto como estes não teria resultado assim se não fosse Fincher.
1 comentário:
Não acho que mereça apenas 8. Gostei bastante do filme e depois de o ver pela segunda vez escreverei aqui a minha critica. Mas fiquei com a ideia que é uma obra-prima. Mas só posso afirmar mesmo isso quando rever.
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