Falar de A Árvore da Vida, não é falar de um filme qualquer. Não é falar, certamente, de um filme que se vê, reflecte e deixa-se passar às raízes do tempo. É uma obra que obriga a ver e a rever. A pensar, a ter ideias, a contrariar ideias e a criar dilemas. Porém, é um filme sobre a vida e a morte. Um filme sobre as calmas águas do nosso ser, a explosão dos vulcões e o espírito efusivo do homem. É olhar no horizonte e ver a vida. Abraçá-la. Beijá-la. Senti-la. Uma família sem nomes. Uma rua sem destino. Apenas a desconstrução de uma família leva à desconstrução das outras pois não é aquela família que interessa. São todas elas. É desde os seus tempos de criança até os tempos maturos. É um filme subjectivo mas com objectividade na vida e na morte. E que ambas são certa. Na certeza porém, que a obra de Malick é arte e a sua ode à vida apenas tem um precedente que todos nós sabemos qual é: a odisseia de Kubrick.
2 comentários:
Bem, acabei por não ler a tua crítica porque ainda não consegui ir ver o filme...mas tenho muita curiosidade, o trailer tem algo de delicado e extático, praticamente hipnótico...
Tenho muita curiosidade em ver este... mas só acontecerá mais para a frente.
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