“I believe you.”
Quando falamos em J.J. Abrams, o seu nome é indiscutivelmente associado a um projecto: Lost. Embora tenha estado envolvido em vários projectos bem sucedidos como Fringe, o remake de Star Trek, etc., o projecto que o abriu ao mundo foi Lost. Desde então, realizou alguns filmes como é o caso deste Super 8.
A nostalgia da época, o medo dos soviéticos e um verão escaldante estão nesta obra. A nível argumental muito forte em detalhes mas um pouco cliché nos diálogos, Super 8 mostra-se como uma ideia interessante e contrária à moda do 3D.
O filme em si está bem realizado e cria uma atmosfera brilhante que nos insere na época mas, mais uma vez, Abrams prima pela campanha realizada ao filme. Conhecido pelas suas campanhas virais, Abrams abre o apetite cinematográfico a qualquer curioso que se atreva a realizar os seus quebra-cabeças, segredos e pormenores de teasers. Quando a altura do filme chega, já muitas são as especulações sobre o que será o segredo escondido naquela carruagem…
Não é o melhor filme deste ano como já li em certo lado, nem certamente uma obra-prima brilhante como já li igualmente, mas é um filme que enche as medidas, que nos mostra o poder de Abrams com um pormenor de apadrinhamento de Steven Spielberg. Será a passagem do testemunho?
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