Contagion (2007)

Filme com um elenco vasto e conhecido e que promete muito mas que depois não corresponde. O típico filme de um vírus que se começa a espalhar e que em poucos dias mata milhões. Mas podia ser tão mais..

American Horror Story - temporada 2

O principal elogio que aqui fiz à primeira temporada foi o facto de não ultrapassarem a barreira do verosímil, coisa que nesta segunda por vezes acontece. E na terceira então, bruxas..
Mas também há referência às experiências cientificas/médicas efectuadas em pessoas, nomeadamente pelos nazis, e que depois foram recrutados pelos Aliados, às escondidas. Mas a verdade é que hoje estaríamos muito pior se não fosse por essas experiências.
Muito bom elenco, nomeadamente Lily Rabe.
Podiam muito bem ter retirado os dois últimos episódios, eram desnecessários.

Agora (2009)

Agora passa-se no Egipto romano, em Alexandria, século quarto, século em que Constantino aceitou a emergente religião cristã, com o propósito de ser popular.
Os cristãos são em maior número que os judeus e os pagãos, e com uma forte retória, além da violência latente em todas as religiões da altura, tomam conta da cidade e impõem o seu credo.
Hypatia é uma filósofa ateísta e é através dela que a história é-nos mostrada. Uma amostra do fanatismo religioso, das jogadas políticas e da bárbara violência daqueles tempos. Em paralelo vemos as descobertas passo-a-passo que Hypatia faz sobre as teorias da Terra e do Sol, um milénio antes de se tornar a versão oficial. Incrível como era criminoso pensar que a Terra se podia mover em torno do Sol. E ao mesmo tempo fantástico observar como as verdades científicas não são absolutas e se vão transformando. Faz-nos pensar nas coisas que hoje pensamos ser verdade e que quando envelhecermos já não vão ser.

Chuck (2007-2012)

91 episódios depois chegou finalmente ao fim Chuck! Devia ter acabado muito mais cedo (apesar do series finale ser bom). Mas estas séries medianas/comerciais são sempre renovadas, enquanto que outras...
Tenho este hábito, mais mau que bom, de depois de começar a ver uma série, querer vê-la até ao fim. Se não paro nos primeiros episódios, vou até ao fim. E muito me apeteceu parar ali na terceira/quarta temporada.
Chuck é o típico nerd que um dia é presenteado com segredos de estado em forma de implante cerebral. Uma equipa de segurança é adjudicada para cuidar dele, Adam Baldwin e a leggy blonde Yvonne Strahovski. Estes claro, enrolam-se fazendo um odd couple. Missões atrás de missões, vilões atras de vilões, eles sempre em risco mas corre tudo sempre bem. Tudo diferente mas sempre igual, no fundo.
Há momentos engraçados, mas.. se estão a pensar começar a ver, não percam tempo, não melhora em nada a vossa inteligência!

Nota 6

Lost (2004-2010)

Lost é para mim a melhor série de sempre. Sem dúvida nenhuma. A história já toda a gente conhece e o final já era esperado não ser perfeito; o resto é uma obra de arte televisiva. Mais de 100 episódios, todos interessantes, nenhum aborrecido, tudo com ligações e conexões à narrativa principal e a outros episódios, personagens muito ricas, histórias fantásticas, sci-fi, religião, história, está lá tudo.
Quando tiver oportunidade tenho que voltar a ver!

Rain Man (1988)

Grande filme, uma história poderosa e uma das melhores prestações individuais que já vi. Um monte de Óscares naturalmente, apenas Cruise não foi compreensivelmente premiado.
Raymond é um autista, doença pouco conhecida na altura, que fica com três milhões de herança do pai, embora o irmão saudável Charlie fique sem nada. Charlie, que nem sabia que tinha um irmão, vai à procura dele e rapta-o da instituição onde ele estava, a fim de meter as mãos ao dinheiro. O filme desenrola-se a partir daqui com peripécias e situações muito bem construídas, numa road trip até Los Angeles, com passagem em Las Vegas.
As personagens são-nos mostradas em toda a sua profundeza e Raymond enche o ecrã.

The Walking Dead - temporada 3

A qualidade mantém-se nesta temporada, mas com várias nuances.
- Os zombies já não conseguem ser tão ameaçadores, o enfoque está no "ter que matar bem quem morre";
- A sobrevivência é agora luta com humanos e não com os zombies;
- Já não passam mal em termos alimentícios;
- A moral e ética atingiu níveis baixíssimos;

Em teoria, depois do último episódio, eles têm tudo para viver uma vida "normal" a partir de agora, mas vamos lá a ver o que acontece.

Continua uma série de topo.

The Objective (2008)

Filme de mitologia árabe, passado no deserto afegão. Um grupo do exército americano é a escolta de um operacional da CIA que tem um encontro marcado com um nativo, que supostamente tem informações valiosas. Mas é muito mais que isso, é um "triângulo das bermudas" escondido e misterioso..
O filme não é péssimo mas a parte final deixa muito a desejar!

Citizen Kane (1941)

Clássico com mais de 70 anos realizado e protagonizado pelo estreante de 25 anos Orson Wells, o artista por detrás da partida do "War of the Worlds".
Depois de ler os comentários sei que o filme foi inovador em variados aspectos técnicos e que inspirou o cinema moderno, mas ao vê-lo não me apercebi de nada e isso deve dizer muito da minha ignorância cinéfila.
Achei um filme como outro qualquer, com Kane a ser contemplado com uma fortuna imensa e embora pudesse ter tudo o que quisesse nunca o conseguiu, e bem o tentou. Uma crítica sagaz à sociedade americana de ídolos, dos media, da ascenção social, do show-bizz. E hoje, nada disso é diferente!

O Brother Where Art Thou (2000)

Filme curto e divertido, escrito pelos irmãos Cohen, passado nos anos trinta, conta-nos a história de três reclusos que se evadem aquando de uma saída da prisão a propósito de trabalhar para o Estado (porque é que isto não acontece hoje em dia?!). Iniciam uma odisseia em busca do prometido tesouro, com muitas peripécias. A acção desenrola-se no Mississipi e tem boa música.

Crash (2004)

Já o achava antes, e agora que voltei a ver não tenho dúvidas, este filme é tremendo, de uma qualidade ímpar. Ganhou óscar de melhor argumento, edição e melhor filme claro, sendo nomeado também para melhor realizador e melhor actor secundário (Dillon).
Muitos actores conhecidos e de qualidade apesar do baixo orçamento, Crash é uma junção de várias histórias, que se cruzam em Los Angeles, de várias formas. Roda muito à volta do racismo, xenofobia e preconceito. Mostra-nos como circunstâncias diferentes produzem atitudes diferentes na mesma pessoa, e como somos capazes de tudo se a ocasião se propicionar.