BeRuby

Embaixadores

sábado, 28 de maio de 2011

Badlands (1973)

 

badlands-original

“I’ll try anything once.”

 

A natureza aflora calmamente com o desenrolar do filme. As paisagens áridas, o contraste do deserto e da selva, a luz do sol, o calor desolador e o silêncio da paisagem, servem de palco para a história de dois fugitivos da lei, Kit (Martin Sheen) e Holly (Sissy Spacek).

Malick realiza um obra cheia de som, cheia de carisma da personagem de Sheen, recheada com as paisagens desoladas, encobertas com a inocência de Spacek. Badlands é uma obra que procurar mostrar-nos o peso dos nossos actos, a relação da causalidade e as consequências. Uma obra de valor e de juízos, portanto.

Esta foi a minha primeira experiência de Terrence Malick. Com a aproximação e com a ansiedade de The Tree of Life, decidi descobrir a carreira deste peculiar realizador que divide opiniões mas que quase todas as pessoas acham um génio. E como não podia ser? A julgar por Badlands, tem todas as razões para o ser.

 

nota 9[5]

Gladiator (2000)


Gladiator é, para mim, um dos melhores filmes de sempre. Um épico irrepetível. Uma história de um herói renascido das cinzas e depois morto pelo poder instalado. Não tem precisão histórica a nível dos intervenientes mas quanto ao resto, retrata bem o Império. Leva-nos numa viagem por Roma, pelo Coliseu, pelas ruas típicas que ligavam o Império todo.. Acompanhado por uma banda sonora do melhor que já foi feito (e que tem sido aproveitado pelo mentiroso do Sócrates para acompanhar a sua entrada nos comícios) Gladiator deu o Oscar de melhor actor a Russell Crowe, entre outros quatro (banda sonora e.. Melhor Filme!). O filme conta também com Joaquin Phoexix (mais uma grande performance) e Djimon Hounsou (protagonista, para mim, de uma das melhores cenas, em que acaba com "I will, but not yet, not yet). O realizador Ridley Scott faz um grande trabalho também.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sebastião Salgado e o seu olhar fotográfico.

sebastião salgado 1

No âmbito de um trabalho de Geologia, descobri este fotógrafo brasileiro, Sebastião Salgado. O que mais me entusiasmou nas suas fotografias, foi um trabalho que ele fez há uns anos onde viajou pelo mundo e descobriu diversas profissões normalmente ligadas a pessoas pobres e, a meu ver, de certa forma, dignificou-as. Assim, o mais interessante nas suas fotografias além da dignificação destas profissões, são os seus cuidados planos e o preto e branco, do qual sou fã.

  
    sebastiao-salgado 2

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Palma de Ouro para The Tree of Life

A obra de Terrence Malick foi galardoada nesta última edição do Festival de Cannes pelo seu mais prestigiado preço, a Palma de Ouro.
Este fim-de-semana, irei corroborar ou desmentir se A Árvore da Vida é, ou não, uma obra-prima.
the-tree-of-life

domingo, 22 de maio de 2011

Dicotomia rebelde

Ontem vi a obra-prima Badlands de Terrence Malick da qual pretendo falar melhor num dia destes. Mas hoje venho mostrar a dicotomia de Martin Sheen e a sua personagem em Badlands e o carismático James Dean. Mais do que a características físicas similares, a suas personalidades são muito parecidas. É caso para dizer que ambos seguiam o mesmo lema popularizado por Dean:
“Live fast, die young and leave a beautiful corpse”

kobal_badlands460

james_dean

segunda-feira, 16 de maio de 2011

The Big Lebowski (1998)

 

the-big-lebowski-original

“That rug really tied the room together.”

 

Os irmãos Coen são autores de grandes obras. Para mim, o seu produto de excelência é, indubitavelmente, The Big Lebowski.

Neste filme, que conta a história do The Dude (Jeff Bridges), conta a história de um preguiçoso que nada contribui para o mundo e que adora bowling e vê-se numa atrapalha devido ao seu nome, Jeffrey Lebowski.

Nesta fita dos Coen, tudo resulta na sua perfeita harmonia. É um filme feito com esforço que reflecte o estilo ousado e humorístico dos realizadores. Penso que o cunho artístico dos irmãos nota-se em cada frame, em cada diálogo do magnífico argumento.

Além disso, a personagem principal, The Dude, enche-nos o ecrã. Bridges imortaliza nesta obra a sua personagem e uma das mais míticas do cinema. Na minha opinião que revê este filme com todo o carinho e expectativa com que viu da primeira vez, The Big Lebowski é o filme a ver para quem quer descobrir os irmãos Coen.

nota 10[4]

sábado, 14 de maio de 2011

The Doors (1991)

the doors movie
“This is the strangest life I've ever known.”
The Doors sempre foi uma banda mítica. À sua volta, mais concretamente em redor do seu vocalista, Jim Morrison, criou-se um culto. Ele culto foi gerado no meio das multidões onde uns apelavam ao seu sex symbol e postura irreverente em palco e outros apelavam às metafóricas e profundas letras e vibrantes sons.
Este filme de Oliver Stone não é nada mais do que a história por detrás de Morrison, da bebida, da droga, da irreverência, do seu auge e da sua posterior queda. Pois tudo tem o fim e Morrison deixa isso esclarecido desde o início. De certa forma, ele temia mais a vida do que a morte. E o seu escape eram as drogas e a sua prova eram as letras.
Oliver Stone realiza aqui um filme de culto mesmo sendo maioritariamente falso, pelo que dizem. Mas a música é excelente, a história igualmente assim como os diálogos de Kilmer que protagoniza Jim. Mas tudo tem o fim. Tanto o filme, como a vida prematura de Morrison. E ambos os acontecimentos, deixaram um culto para trás.
nota 8[5]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Novas Séries

Actualizámos a lista de séries que estamos a ver neste momento.
Da minha parte, temos "Shit, my dad says" na Sony à terça, "Gossip Girl" no mesmo dia e no mesmo canal, Fringe" na rtp2 à quinta e "The Event" na tvi ao sábado. O meu destaque vai para este último (Fringe já é a 3a temporada e toda a gente sabe a qualidade que tem), que parece que vai ser muito bom. Ainda só vi 3 episódios, mas promete. Se bem que ainda não está garantida a segunda temporada.
Da parte do Bruno há Dexter.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Filipe Coutinho e o seu Black Mask

 

Para quem não sabe, Filipe Coutinho está a angariar fundos para conseguir realizar o seu filme, Black Mask. Aqui fica o banner e, se carregarem na imagem, leva-vos directamente ao blog do Filipe e a todas as informações necessárias para conhecer e/ou contribuir para o projecto do Filipe. Força Filipe!

black mask

terça-feira, 10 de maio de 2011

Juno (2007)

juno

“-So guess what.
- What…I don’t know…
- I’m pregnant.”
 
Bogart disse que a representação era como o sexo. Ou se faz, e não se fala. Ou não se faz, e fala-se. Talvez Jason Reitman não estava a pensar nisso quando realizou, nem Diablo Cody quando escreveu esta pequena obra-prima mas nesta frase reside um pouco o conceito indie deste filme.
Juno é espectacular em muitos sentidos. Lembra-me o espírito indie e tudo está lá para o ser. Um selo de qualidade. Ellen Page, Michael Cera e Jason Bateman estão muito bons especialmente a primeira. A sonoplastia e a direcção são de louvar mas a inteligência deste filme está no argumento, claramente. Mas, tenho que admitir, que de tudo isto o que mais gostei foi a obra despretensiosa que gerou em torno da pop e rotulada sociedade que nos Estados Unidos da América tem.
nota 8[5]

domingo, 8 de maio de 2011

Heroes (2006-2010)


Uma série criada por Tim Kring que infelizmente foi cancelada sem grande sentido no final. Após quatro temporadas, muito havia para dizer e muitas expectativas foram defraudadas. Se bem que a qualidade foi sempre decrescendo, logo desde a primeira temporada.
Humanos com poderes e capacidades especiais, usando-as para o bem e o para o mal. Alguns a trocar de lado, como é habitual. Uma série sci-fi muito bem trabalhada, que podia ter dado muito mais. As primeiras duas temporadas foram mesmo excelentes, depois começaram a descambar, mas a ideia continuava muito boa.
Os poderes eram de origem degenerativa, ou seja, só quem era descendente dos inicias "Heroes" é que tinha as capacidades. Muitos desses anciãos ainda entraram na série, fazendo o papel de guardar o segredo e de manter o equilíbrio entre todos.
Peter Petrelli (Peter Ventimiglia), Sylar (Zachary Quinto), Hiro Nakamura (Masi Oka) e Claire Bennett (Hayden Patenniere) sãos principais Heroes.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Celda 211 (2009)


Grande filme dirigido por Daniel Monzon! Fruto de uma parceria entre Espanha e França, este é um filme sobre o motim numa prisão, apimentado pelo facto de um guarda (no seu primeiro dia de trabalho) ser apanhado no meio da confusão e ter que se fazer passar por recluso. O argumento é bastante original e o elenco é muito bom.
Boa dose de violência (sem ultrapassar o razoável), boa contextualização da realidade social espanhola (a presença dos "etarras" está perfeita) e a luta do guarda para primeiro se misturar entre os reclusos e depois se virar contra o sistema também. Diria mesmo que o ponto forte do filme é a personagem de Juan Oliver (Alberto Almmann). Perfeita! Depois o líder da revolta também aparece muito convincente, a típica imagem de um preso, Malamadre (Luis Tosar). A relação entre os dois está muito bem trabalhada.

Se ainda não viram, procurem ver porque não sabem o que estão a perder.

A filmografia do génio Kubrick.

Visto em Keyzer Soze’s Place.