BeRuby

Embaixadores

sábado, 30 de abril de 2011

Alien (1979)

 

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“I can't lie to you about your chances, but... you have my sympathies.”

Se há um filme que me surpreendeu nos últimos tempos, foi Alien. A história é mítica e é daquelas que todos sabem mesmo sem ver o filme. Mas o que mais me interessou em Alien foi o seu ritmo de contar a história – calmo e suave. Como se não houvesse pressa para saber que terrível criatura era esse Alien.

O primeiro de quatro, Alien é realizado por Ridley Scott. O começo de uma saga de aliens mas também uma afirmação da ficção-científica. Alien é vanguardista na forma como trata o seu tema e mostra que é com suavidade, suspense e com uma boa história que se cria um filme de terror e de culto. Posso afirma, que Alien – O Oitavo Passageiro, é um grande filme de ficção-científica.

 

nota 8

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Nostalgia da minha infância

 

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Todos nós temos os nossos filmes da infância. Sejam eles filmes de animação, blockbusters, série Z, ou mesmo filmes que hoje sabemos que são, definitivamente, lixo. Mas esse lixo, de certa forma, marcou-nos. Para uns foram os Goonies para outros, O Rei Leão.

A minha infância, desde que me recordo, foi a devorar BD’s e VHS’s. A temática dos super-heróis sempre me fascinou fosse ele o Daredevil, o Thor, os X-Men, o Hulk, The Fantastic Four, O Batman,…, ou o meu predilecto, o Spider-Man. Eu sei que é chunga gostar da ideia de um homem com um fato de licra(?") extremamente justo e que lança teias para salvar pessoas de homens com bombas-abóboras ou homens com tentáculos, mas eu adorava (adoro!).

Pois a par das VHS do Looney Tunes e do Toy Story, as VHS dos super-heróis faziam-me as delícias e enchiam-me o mundo. Ainda hoje encho-me de esperanças e expectativas quando está para sair um filme desses heróis. Mesmo sabendo que sejam apenas blockbusters ou até mesmo filmes-pipoca que nada contribuem para o meu conhecimento, nos dias de exibição eu estou nas salas de cinema, à espera de ser encantado como em criança.

domingo, 24 de abril de 2011

Listas de Melhores Filmes

Há dias, ao ler um blog (já não me recordo bem qual) deparei-me com um link para este site aqui http://movies.yahoo.com/feature/50-documentaries-to-see-before-you-die.html, que como se pode ver são 50 documentários obrigatórios. Depois ao navegar pela página, encontrei mais estes 2 sites, este http://movies.yahoo.com/feature/100-movies-to-see-before-you-die-modern-classics.html e este http://movies.yahoo.com/feature/100-movies-to-see-before-you-die.html, que são duas listas de 100 filmes obrigatórios para qualquer pessoa.

sábado, 23 de abril de 2011

127 hours (2010), por Bruno Cunha

 

127-Hours

“You know, I've been thinking. Everything is... just comes together. It's me. I chose this. I chose all this. This rock... this rock has been waiting for me my entire life. It's entire life, ever since it was a bit of meteorite a million, billion years ago. In space. It's been waiting, to come here. Right, right here. I've been moving towards it my entire life. The minute I was born, every breath that I've taken, every action has been leading me to this crack on the out surface.”

 

A corrida aos Óscares na última edição foi mais ou menos previsível. Mas, ao longo de outros festivais com menos glamour, extravagância, louvor, reconhecimento mas, provavelmente, com mais valor, concorrentes como Black Swan (crítica aqui e aqui), The Social Network (Crítica aqui), Inception e 127 hours foram conquistando alguns importantes prémios.

Assim, esta semana falo de 127 hours que tive o prazer de assistir com o meu companheiro do blog no cinema. A primeira impressão que tirei deste filme foi o seu ritmo. A começar pelo início em que mostra o óbvio contraste que se vai desenrolar o filme, o deserto, com sítios extremamente frequentados como os transportes públicos e/ou estádios. Começa, assim, uma corrida vibrante.

A história centra-se em Aron Ralston (James Franco) e as suas aventuras e peripécias pelo inabitado. Portanto, este filme está por detrás da peripécia que levou Ralston a encurralar o seu braço numa pedra e a sua sobrevivência ali encurralado. Desde o início que sabemos o que vai acontecer. Mas Danny Boyle e o seu registo hiperactivo como se nota em Trainspotting, não se limita a contar uma história, à partida, com pouco fulgor. Não, Boyle mostra as horas que Ralston ali esteve, o que fez para sobreviver e o que se lembrou enquanto ali esteve. Boyle faz uma introspecção da vida de Ralston que, na minha opinião, consta um dos elementos-chave deste filme.

Filosoficamente falando, Boyle torna um filme de uma paisagem árida com uma história dolorosa e solitária, num filme cheio de cor e vida. O elenco é curto, onde se destaca Franco. Este é, claramente, one man show. Este filme consegue reflectir o potencial deste actor que coordenado pela visão vívida e hiperactiva de Boyle, com uma banda sonora espantosa e com um argumento inteligente uma das melhores propostas do ano passado. É caso para dizer que superou as minhas expectativas esta obra que no seu estado mais simples, é uma obra sobre a vida e a sua reflexão.

nota 8

sexta-feira, 22 de abril de 2011

127 Hours, por Ricardo


Finalmente tive a oportunidade de ver 127 Hours. E fiquei agradavelmente surpreendido e agradado. Danny Boyle traz até nós a história de Aron Ralston, magistralmente interpretado por James Franco (nomeado, muito justamente, para o Oscar) ; uma história verídica, dramática e trágica para o próprio, mas que se transformou numgrande filme. Grande fotografia, um elenco curtíssimo mas que Franco faz esquecer com cenas chocantes e reflexões pessoais que não deixam ninguém indiferente.

Na minha opinião, além das cenas mais dramáticas, o que gostei mais foi da introspecção que o acidentado faz sobre a sua vida e a relação com as pessoas que lhe são próximas. E é de salientar a paciência que ele teve para estar ali cinco dias sem perder a cabeça..

O filme foi nomeado para seis categorias nos Oscares, incluindo Melhor Argumento adaptado e Melhor Filme, além do supracitado para Melhor Actor.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A estupidez dos títulos portugueses.

 

Hoje inicia-se aqui neste blog uma espécie de iniciativa. “A estupidez dos títulos portugueses” tem como objectivo divulgar neste espaço a tradução dos títulos dos filmes para português. Mas não são quaisquer traduções. Apenas aquelas sem cabimento. Tais como, por exemplo, do recente filme de Duncan Jones, Source Code – Código Base ou, por exemplo, do êxito do ano passado de Nolan, Inception: A Origem.

Assim, cada leitor pode escrever num comentário seja a este post ou aos próximos um destes estúpidos títulos que estão no mercado português. Esses títulos, serão escritos num separador situado na lista de páginas. Esta iniciativa, não visa lucros nem quaisquer competição, apenas um divertimento e uma forma de expressar o nosso desagrado pelas traduções portuguesas.

sábado, 16 de abril de 2011

The assassination of Jesse James by the coward of Robert Ford (2007)

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O mítico Jesse James existiu. A ele ligavam-se assaltos, assassinatos, resgates, tiroteios, violência, etc. Apesar da sua fama e hipérbole dos acontecimentos, Jesse viveu como um fora-da-lei e Robert Ford o seguia nos seus livrinhos e dizia que um dia o iria conhecer.
A paisagem remonta para o western. A pergunta ao filme não é o “quê que vai acontecer?” mas “como é que vai acontecer?” e, para isso, temos duas horas de filme pela frente.
O filme é filmado com uma exuberante calma e tranquilidade, a acção decorre ao seu passo enquanto o mundo e as pessoas à volta mudam. Através de uma cadeia de acontecimentos que nos levarão ao final, o filme caracteriza-se por um atípico western onde não são os tiroteios que predominam mas os diálogos. Belos, complexos e brilhantes. No rosto de cada personagem vemos a sua reacção aos acontecimentos.
The Assassination of Jesse James by the coward of Robert Ford mostra-se mais que um filme protagonizado por Brad Pitt e por Casey Affleck, mostra-se mais que um mero filme de Hollywood,...
nota 8

sexta-feira, 15 de abril de 2011

“I’m just like this box. Empty inside.”

 

Meus caros colegas e amigos, comecei agora a ver uma nova série que me fez render por total. Essa série mostra Dexter, a famosa personagem psicótica interpretada por Michael C. Hall que é um espantoso actor.

dexter post

quinta-feira, 14 de abril de 2011

“Os 10 filmes da minha vida”.

 

O talentoso Samuel Andrade tem exposto no seu blog, Keyzer Soze’s Place, os 10 filmes da minha vida que pertencem a uma iniciativa com esse mesmo nome. Para visitar é só clicar no seguinte link:

Keyzer Soze’s Place: Escolhas de Bruno Cunha

terça-feira, 12 de abril de 2011

Humphrey Bogart e as suas palavras.

 

 

HumphreyBogart

Se me perguntassem quais os actores que me fazem estremecer quando proclamam palavras um dos que me viria à mente seria Bogart. Sereno, tranquilo, duro e com o dote da representação, Bogart é um dos melhores actores de sempre. As suas aparições entram em obras de grande valor tais como Casablanca e Key Largo. E, assim, escrevo duas frases proclamadas por Bogart em Casablanca e Key Largo, respectivamente.

 

Louis, I think this is the beginning of a beautiful friendship.

(Casablanca)

“When your head says one thing and your whole life says another, your head always loses.”

(Key Largo)

 

 

“Acting is like sex: you either do it and don't talk about it, or you talk about it and don't do it. That's why I'm always suspicious of people who talk too much about either.”

(Personal Quote)

domingo, 10 de abril de 2011

R.I.P Sidney Lumet

 

Sidney Lumet (1998)

 

Deixo aqui os trailers do seu primeiro e do seu último filme. 12 Angry Men e Before the Devil know’s you’re dead, respectivamente.

 

 

sábado, 9 de abril de 2011

There Will be blood (2007), por Bruno

ThereWillBeBloodMoviePoster

“I am a sinner.”

There will be blood é, para mim, um dos filmes mais difíceis de falar. Deixa-me sem palavras. E é sem palavras que escrevo o que acho deste filme. A incapacidade de encontrar palavras se é que estas existem é impossível para mim. Ou, pelos menos, difícil. Ver a interpretação de Daniel Day-Lewis é como cair num fosso escuro. Não conseguimos proliferar som porque queremos saber o fim do fosso. Não falamos porque nos queremos ouvir pensar no que nos está a acontecer. E é isto. P.T. Anderson é um génio, nós já sabíamos. Que Daniel Day-Lewis é um mestre da representação nós sabíamos, também. E There will be blood não é o melhor filme de sempre. Mas sabemos que está lá perto.

nota 10

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Michael Clayton (2007)


Vi este filme na sua estreia na televisão em Portugal, há três dias atrás na Rtp. Tinha uma ideia que tinha estado presente em muitas categorias dos Oscares. E embora admita que seja um bom filme, custa-me a acreditar que tenha sido nomeado para Melhor Filme e Melhor Realizador (Tony Gilroy) e mais outras quatro categorias. E Tilda Swinton ganhou mesmo o Oscar de Melhor Actriz Secundária.

A história é interessante, as personagens estão bem construídas, entende-se a luta pela verdade mas falta ali qualquer coisa..

Michael Clayton (Clooney) é um advogado mas de uma forma peculiar. É um "fixer", trata de resolver as coisas, legalmente ou não. O seu filho (de um casamento que já acabou), anda a ler um livro que lhe dá ideias revolucionárias. A empresa para a qual trabalha está envolvida num processo de três biliões de euros. O caso começa a correr extremamente mal. Ele tem uma dívida de milhares de euros por um negócio particular que correu mal e do qual o irmão fugiu.

O filme desenrola-se a partir daqui e acaba por ser um tempo bem passado, embora não passe de uma nota 7.

Além de Clooney e Swinton, o filme oferece-nos também um muito bom Tom Wilkinson e Sydney Pollack.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Semelhanças entre American Beauty e… Gnomeo and Juliet.

 

À primeira vista, o único ponto semelhante entre os dois foi a a sua visualização por minha parte. Mas, afinal, existe outro ponto em acordo.

amebeau

 

American beauty gnomeo

domingo, 3 de abril de 2011

Resevoir Dogs (1992)

 

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“Listen kid, I'm not gonna bullshit you, all right? I don't give a good fuck what you know, or don't know, but I'm gonna torture you anyway, regardless. Not to get information. It's amusing, to me, to torture a cop. You can say anything you want cause I've heard it all before. All you can do is pray for a quick death, which you ain't gonna get.“

 

Quentin Tarantino é um dos realizadores que mais evoluiu. É, de facto, um dos melhores e mais originais realizadores contemporâneos. Resevoir Dogs é o filme que o catapulta para o sucesso.

Filmado com um pequeno orçamento, maioritariamente num armazém, com um leque de actores fabulosos que inclui, entre outros, Harvey Keitel, Tim Roth, Michael Madsen e Steve Busceni, Resevoir Dogs é um filme que conta a história de uns bandidos engravatados contratados para um roubo e que, após o roubo ter dado para o torto, tentam descobrir quem é o bufo. A piori, uma ideia simples, mas da mente de Tarantino começa-se a notar o seu cunho artístico nos seus filmes – os diálogos e a violência. São, a meu ver, o que o torna tão original. Diálogos alucinantes recheados de assunto e coerentes, misturados com uma realização agressiva e violenta mas que, de certa forma, nos agarra, não acolhe. Tarantino é um escape dos paradigmas cinematográficos e do que pensamos sobre o certo/errado.

Resevoir Dogs foi o começo da brilhante carreira de Tarantino que mostrou nesta fita o que vale e que instalou uma verdade certa a todos os que viram esta fita: Tarantino veio para ficar!

 

nota 9

sexta-feira, 1 de abril de 2011

2001  (1968), por Ricardo



Já tinha visto este filme, quando era mais pequeno, mas fiquei com poucas recordações e percebi muito pouco. Bem, agora voltei a ver e continuo sem perceber muito bem o que aquilo é. A fotografia está muito boa, os efeitos especiais deram o oscar ao realizador (Kubrick) mas a história em si é demasiado encriptica. Não estou a criticar o ritmo do filme (bastante lento) ou o elenco (pouco participam e quase não falam) mas sim o desenrolar da história.

O que quer dizer o monolito ?
Porque aparece aos macacos e depois enterrado na Lua ?
O que acontece aos astronautos que vão à Lua observar a descoberta?
Como é que Hal começa a ter sentimentos ?
O que lhe deu para começar a matar os tripulantes ?
O que acontece depois de Dave (Keir Dullea) ter "morto" Hal ?
Há alguma forma de vida em Jupiter ?
Porque é que Dave vê-se a si próprio envelhecer tão rápido ?

E isto são apenas oito questões.. Podiam ser muito mais. Pessoalmente não gosto de ver um filme e este deixar tudo em aberto sem responder a quase nada. Mas se alguém tiver percebido é favor chegar-se à frente.

Do elenco consta para além do citado Dullea, Gary Lockwood (Poole), William Silvester (Floyd) e Douglas Raine como a voz de Hal.

Matrix Runs on Windows XP

 

Matrix Runs on Windows XP – Vídeo.

Agent Smith