Kubrick e o seu génio.

 

Apetecia-me escrever. Só não sabia era sobre o quê.

Então, vou escrever sobre um dos melhores e maiores realizadores que tive oportunidade de descobrir: Stanley Kubrick. Porquê? Porque, a meu ver, não há ninguém que consiga ser tão versátil e genial ao mesmo tempo. Com ele, tudo funciona. Não há erros de casting, bandas sonoras mal escolhidas, planos falhados,… Stanley Kubrick exigia perfeição, minuciosidade, rigor, cuidado. Ele não dizia que estavas errado, mas diria que podias fazer melhor. E fazia takes atrás de takes. Tudo até atingir o que pretendia. Por isso, era mal-entendido. Ninguém percebia que o mínimo detalhe seria suficiente para tudo ser diferente. Mas Kubrick sabia isso. Melhor que ninguém. Podia chegar aos 30 takes, mas ele não desistia de atingir a perfeição. No seu mundo eremita, recusava-se a viajar mas nem por isso os seus filmes deixaram de o fazer. Quem diria que Full Metal Jacket fora filmado em Londres? Quem é que não acreditou no mundo futurista de A Clockwork Orange?

Para mim, Stanley Kubrick será sempre uma figura maior. Um dos primeiros verdadeiros realizadores que descobri. Um dos primeiros que me relembrou sobre o prazer de assistir a uma peça da 7ª arte. Um dos primeiros realizadores que me fez ver o que os filmes podiam ser: obras-primas.

Lie To Me

Confesso que durante muito tempo "gozei" com quem via esta série. Que era tudo uma farsa, que não era assim tão possível detectar as mentiras, que era tudo exagerado. Eu nunca tinha visto nenhum episódio, portanto estava a comentar o que achava que a série seria. Depois comecei a ver alguns episódios de relance.. Passados uns tempos, a Fox começou a transmitir a série de início e eu resolvi dar uma oportunidade. Passado menos de um mês, já vi as temporadas todas! Não é que consigo encontrar um fundo de verdade naquilo tudo? E aplicar aquilo à realidade acaba por ser muito interessante, desmascarando as pessoas... É impossível não gostar de Cal Lightman e é muito por ele que a série é muito boa. A personagem interpretada por Tim Roth, com aquele sotaque inglês nativo e uma personalidade peculiar é apelativa a qualquer pessoa. O restante elenco também é bom (Kelli Williams, Brendan Hines, Monica Raymund) mas nada se compara a Lightman. Depois ainda há as alusões à realidade, com comparações aos mentirosos famosos da História (só os que são widely known) que dá um toque realístico áquilo tudo.

Depois destes elogios, nem preciso comentar o cancelamento a meio da terceira temporada...

Let there be Light..Man

Harry Potter and the Deathly Hallows

 

Chegou ao fim a aventura do feiticeiro mais conhecido do nosso mundo de muggles. Uma história vibrante, efusiva, coordenada com acção, suspense, drama, comédia,…

Embora o último livro da escritora J.K. Rowling tenha sido dividido em duas partes, não posso, de forma alguma, separá-los no meu juízo de valor. É uma obra emocionante, com um aspecto mais hollywoodesco mas com o argumento mais forte de toda a saga. Afinal, é nestes dois filmes que se concentra o final. Como a tagline indica, “Tudo acaba”. Não é apenas mais um filme que bate recordes, não é apenas mais uma ida ao cinema no fim-de-semana. É um fenómeno! Harry Potter não criou filmes sublimes ou que possam ser considerados obras-primas, mas uma atmosfera de feitiçaria em que (quase) todos nós podemos e queremos mergulhar. É, talvez, um conto de fadas disfarçado que chega ao fim após 16 anos. Sim, o primeiro livro do Harry Potter foi acabado em 1995. Nós situamo-nos em 2011. 16 anos que separam o início e fim de algo formidável e sem precdentes. Foram 16 anos que marcaram a vida de muitas pessoas, tal como a minha e de muitos meus amigos. Harry Potter não deve ser conhecido pelos seus filmes nem pelos seus livros mas sim pela sua transmissão de valores morais e éticos e pela sua atmosfera delirante e viciante que nos fez passar noites a sonhar com varinhas, feitiços, vassouras voadoras e bons e temíveis feiticeiros. Que outra saga consegue tal responsabilidade? É por isto que Harry Potter estará sempre associado a esta palavra: insubstituível.

Harry Potter and the half-blood prince (2009)

 

O sexto episódio desta mítica saga, começa a conhecer o seu lado mais negro e mais cruel. Perde-se a inocência, descobre-se os horcruxes. Lord Voldemort instala o medo no mundo da magia e Harry Potter aceita a missão de Dumbledor. O half-blood prince é um feiticeiro com uma história paralela que vai ajudar Harry, involuntariamente, através do seu livro.

A meu ver, a saga começa aqui um bom começo para o fim da história.

Harry Potter and the Order of the Phoenix (2007)

 

O desconhecido David Yates pôs mãos à adaptação do quinto livro da saga. Este livro, era o mais complicado e, por sua vez, um dos melhores livros da saga. Este livro, introduzia complicados conceitos, histórias do passado, planos contra Quem-nós-sabemos, Hogwarts, Harry Potter, a Ordem, etc.. Se por um lado era o mais difícil de adaptar, foi também a pior adaptação. Pouco coeso, confuso. Para os apenas seguidores dos livros iriam sentir-se à deriva de um mundo de magia desconhecido. Esta seria uma obra que merecia duas partes, calma, compreensão e talento. E nada disto foi conseguido.

Harry Potter and the globet of fire (2005)

 

Se existe um episódio dos filmes de Harry Potter que pode ser julgado isoladamente é, a meu ver, este episódio. Um pouco da forma de Hollywood que demonstra os valores de Harry como a coragem, determinação e inteligência. Ainda com a atmosfera negra e cruel, este episódio é essencial em perceber-se duas coisas: Harry Potter já não é uma criança e o mal aproxima-se…

Harry Potter and the prisioner of Azkaban (2004)

 

Com um aspecto mais maturo, negro e cruel, o terceiro episódio da aclamada saga de Harry Potter consegue resultar na perfeição. O responsável: Alfonso Cuarón. Este realizador ofereceu à saga a maturidade necessária para ingressar na vida familiar de Harry. Mesmo sem grande importância para o desfecho da saga, o terceiro episódio revela-se crucial no descobrimento do passado desconhecido de Harry e os segredos de Hogwarts.

Harry Potter and the Chamber of Secrets (2002)

 

Ainda com um toque infantil, o segundo episódio desta saga tem um argumento mais apurado, um avanço mais significativo na história do inimigo de Harry Potter e um uso mais cuidado dos efeitos especiais.

O trio de actores principais continuam a espalhar o seu carisma num filme que consegue ser uma adaptação fiel da sua obra literária. Mas, de certa forma, já não encanta como o primeiro mas consegue manter a sua fasquia mesmo com um toque mais negro mas ainda familiar.

Harry Potter and the Sorcerer’s Stone (2001)

 

Neste primeiro episódio, descobrimos Harry Potter (Daniel Radcliffe) e a sua dupla de amigos, Ron Weasley (Rupert Grint) and Hermione Granger (Emma Watson). Além das personagens, apresenta-nos o mundo de Hogwarts. As suas histórias, as equipas, os feiticeiros, as poções, o Quidditch, o passado de Harry, etc.

Com um argumento simples e algo previsível, o primeiro capítulo desta saga prima pela sua atmosfera encantada. Um triunfo no ramo da fantasia. Além do vasto e talentoso elenco e da deliciante banda sonora de Williams, Chris Columbus consegue o que se pedia: o início de algo fabuloso.

Especial Harry Potter

 

Como devem saber, quinta-feira estreia o último capítulo da mítica saga do famoso feiticeiro Harry Potter. Como também devem saber, sou ávido fã da sua saga. Livros, filmes e merchandising já encheram-me a mente durante anos. Harry Potter é das poucas sagas que viu crescer as pessoas. Começou quando era apenas uma criança a preparar-me para a vida e acaba agora, perto da entrada na minha vida adulta. Assim, de forma a “celebrar” o fim da saga que me viu crescer, até quinta-feira, este blog, irá dedicar-se a esta saga que tanto encantou o mundo.

Bandits (2001)

Bandits é um filme realizado por Barry Levinson e protagonizado por Bruce Willis, Billi Bob Thornton e Cate Blanchett. Conta a história, baseado em factos reais, de um par de prisioneiros que escapam de uma forma cómica e que depois embalam numa série de assaltos bem sucedidos a bancos. Até um dia, claro..

Personagens bem criadas e divertidas.

É um filme que sem ser uma grande comédia, é engraçado e até se passa bons momentos a vê-lo.

A Dangerous Method

Finalmente o filme sobre os pais da psicanálise vai sair e é David Cronenberg que está na realização. Com isto e com o trailer, não será de esperar algo menos que um bom filme.

Up in the air (2009)

Só agora tive oportunidade de ver este bom filme, em que George Clooney aparece muito bem a interpretar um homem de negócios que passa mais de 300 dias/ano em viagens de avião e fora de casa. Viaja tanto que um dos seus objectivos de vida são 10 milhões de milhas. Por outro lado, recusa liminarmente assentar, estabelecer uma relação com alguém e casar. São opções de vida. Erradas, digo eu. O emprego que ele tem é um pouco estranho, é contratado por empresas para proceder ao despedimento dos seus funcionários (não sabia muito bem que isto existia). Partilha o ecrã com Vera Farmiga e Anna Kendrick, ambas com boas interpretações.
No filme podemos ver as reacções das pessoas quando são dispensadas e permite-nos pensar nas dificuldades que elas enfrentam quando isso acontece. Agrugras da vida, é o que é. O filme foi nomeado para seis oscares, melhor filme, melhor realizador e nomeações para os três actores referenciados no texto. Bom cartão de visita.
Bem, se ainda não viram, façam-no. Brevemente.

Snatch (2000)

Uma pérola meia escondida no tempo mas que vale muito a pena ver e rever. Quem ainda não viu tem que ver. Quem já o fez, sabe bem da qualidade deste filme.
Passado em Londres e dirigido por Guy Ritchie, é daqueles filmes típicos que misturam várias linhas de uma história comum, com humor irónico e com grandes personagens. Diamantes, assassínios, roubos, combates de boxe ilegais, ciganos, british accent. Misturado com situações hilariantes, nomeadamente a do assalto à casa de apostas (é de chorar a rir).

Com partipação de Brad Pitt, Vinnie Jones, Jason Statham, Benicio Del Toro, Lennnie James e Dennis Farina.

Espectacular!