BeRuby

Embaixadores

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Camelot (2011)

Tinha esta série gravada aqui na box há algum tempo. Em três dias vi-a toda. Também são só dez episódios, single season. Mas vale bem a pena ver.
A série é livremente baseada na Lenda do Rei Artur, é passada na Idade Média Inglesa, com vestimentas apropriadas, com os cavaleiros da Távora Redonda, com o feiticeiro Merlin, com a Excalibur... Enfim, um monte de ideias e nomes que me fazem recordar a infância e os livros que lia. Talvez tenha sido por isso que gostei bastante.
A série em si tem dois nomes bastante conhecidos, Joseph Fiennes e Eva Green. O Rei Artur é interpretado por Jamie Campbell Bower. Há também outros actores como Tamson Eggerton, Peter Mooney, Philip Winchester e Claire Forlani. A trama baseia-se na sucessão do trono inglês, disputado por Artur e pela meia-irmã. Para chegarem lá, almejam a confiança do povo. Mas Morgan (Green) vai usar toda a Real Politik para ter essa confiança. Guarda-roupa e cenários naturais perfeitos, mulheres bonitas e sem pudor...
Bem, uma série a não perder!

Qual o problema? O estado infame do cinema português

 

sangue-do-meu-sangue

Este link "Será que ninguém vê isto?" direcciona-nos para uma verdade nua e crua dos filmes portugueses. Será a falta de qualidade ou falta de confiança no que é nosso?

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

The Black Dahlia (2006)

Estava à espera de um filme melhor. Sabia que tinha bons actores (Hartnett, Scarlett, Eckhart, Swank) e sabia que era um daqueles filmes de reviravoltas; mas agora quando vi ficou aquém das expectativas e acaba por valer essencialmente pelo final.
Baseado num assassinato verídico e o resto inventado num livro, a história passa-se nos anos 40 do século passado e gira em volta do tal crime, de uma esquadra com dois polícias famosos pelo boxe e de amores perversos. A personagem principal, Hartnett, está muito bem; a sociedade de então está bem caracterizada; mas falta sumo ao enredo e mais ligação entre os vários momentos para que isto seja um bom filme. A mim desiludiu-me.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sherlock Holmes (2009)


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Sherlock Holmes é um dos mais célebres investigadores ficcionais. Criado por Sir Arthur Conan Doyle, Holmes é conhecido pelos seus métodos científicos e lógica dedutiva.
Desde o final do século XIX, ano em que foi criado, várias foram as adaptações do famoso investigador com a sua gabardine e cachimbo na boca.
Neste filme, Guy Ritchie ressuscita a personagem de Holmes como uma personagem boémia e descontraída ainda com os seus inconfundíveis traços de arrogância e genialidade. Desta forma, Ritchie revitaliza Holmes como ele imaginara e cria esta obra original.
Por outro lado, Ritchie, que nos habituou a obras cómicas nonsense british com particular destaque para Snatch, cria então esta obra com traços cómicos mas fora do seu registo. Embora interessante, nota-se o claro interesse de agradar às massas. Todavia, foi um espanto ver Robert Downey Jr. no papel de Holmes. Elementary, I suppose.
nota-7

domingo, 25 de dezembro de 2011

Hangover (2009)

Vi este filme, realizado por Todd Philips, pela segunda vez agora quando passou na RTP. E é sem dúvida uma das melhores comédias de sempre. Momentos engraçadíssimos e actores de um nível muito bom (Bradley Cooper, Ed Helms, Justin Bartha), a rapariga jeitosa do costume, Heather Graham, e Zach Galifianakis, que naturalmente merece uma menção honrosa. Um actor que nasceu para aquele papel. Participação especial de Mike Tyson e o seu tigre, Las Vegas landscape e muito casino.
Penso que este filme foi o que foi mais vezes sacado na net, desde sempre, o que não deixa de ser um facto relevante (apesar de eu ser não apoiar quem faz).
Estou agora com expectativas para ver a parte 2, que espero que seja do mesmo nível.

O dia que este artista não devia ter falecido…

 

Londres, 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977

Charlie chaplin

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Transformers - Revenge of the Fallen (2009)

Tenho apenas duas coisas a dizer sobre este filme.

- não consegui acabar de o ver.
- Isabel Lucas, Megan Fox

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

The Firm (2009)

The Firm é um filme sobre hooligans. Não confundir com o filme em que Cruise é advogado.
Passado em Londres na década de oitenta, conta a história dos "gangues" ingleses que aproveitavam o ir à bola para confrontos físicos violentos. Vestidos a rigor, com roupa desportiva e toda fashion. Claro que o Green Street retrata o tema de melhor forma, mas com este The Firm também se passa bons momentos. Finalmente que estes tempos já passaram e que agora a violência está afastada do desporto. Sim, porque o que se vê hoje em dia não é nada, e só quem lá anda é que percebe que é tudo estrategicamente extrapolado para vender papel e para colar às pessoas à caixa.
O filme é contado através dos olhos de Dom, que olha para Bex (líder do gang) como um herói e quer ser igual a ele. Faz-se membro claro, e depois a história desenrola-se a partir dessa premissa. É o desenvolvimento habitual mas vale a pena ver.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Midnight in Paris (2011), por Bruno

midnight-in-paris
“O síndrome da Era de Ouro”. O constante descontentamento com o presente. A fulgurante agonia de percorrer os caminhos errados. O desgosto de ter nascido demasiado tarde.
Woody Allen, um dos meus realizadores preferidos, constrói uma obra apaixonada e, de certa forma, doida, num bom sentido. Foi um deleite observar esta obra que conjuga com uma óptima harmonia a intelectualidade dos anos 20, o materialismo do nosso tempo, a nostalgia e, claro, a belíssima cidade de Paris, de dia e noite.
Woody Allen deliciou-nos com outra cidade que nunca dorme.
nota 9[5]

sábado, 3 de dezembro de 2011

American Beauty (1999)


american beauty

“My name is Lester Burnham. This is my neighborhood; this is my street; this is my life. I am 42 years old; in less than a year I will be dead. Of course I don't know that yet, and in a way, I am dead already.”

Os Estados Unidos da América são o local mais desejado, por muitos, para viver. Aliás, os E.U.A. já apresentam uma fórmula do american dream que se vende em diversas áreas, incluindo o cinema Hollywood. Tal acontece que esta tão perfeita utopia de vida suburbana com todos os luxos materiais desejados e sua crítica são, de facto, o mote para a criação desta obra.
Sam Mendes, juntamente com o sarcástico e genial argumento de Alan Ball criticam aquilo que nesta utopia aparenta ser e não é. Critica, principalmente, a ilusão da perfeição e normalidade quando é tudo menos isso.
E todas estas críticas são focadas numa particular família onde tudo é o contrário de perfeito. E nessa família com particular interesse na formidável personagem de Kevin Spacey que tenta (e consegue) demonstrar toda a apatia, descrença, desilusão e imperfeição que abunda naquelas ruas dos subúrbios.


The Curious Case of Benjamin Button (2008)

 

The Curious Case of Benjamin Button

“My name is Benjamin Button, and I was born under unusual circumstances. While everyone else was agin', I was gettin' younger... all alone.”

 

David Fincher é, a meu ver, um dos melhores cineastas destes últimos anos. Obras como The Game e Se7en ditaram um início de carreira fascinante e talentoso. E obras como Fight Club mostraram a genialidade de Fincher.

Assim, The curious case of Benjamin Button mostra-nos mais uma parceria entre Fincher e Brad Pitt e, mais uma vez, uma louvável obra. Tão louvável que só não ganhou o Óscar pois a Academia gosta de propagandear a sua imagem de diversidade e atribui o tão cobiçado galardão a uma fita, permitam a expressão, bollywoodesca.

Mas embora o prémio não tenha sido atribuído, a qualidade da fita nunca foi questionada. Daí que, Eric Roth tenha adaptado para argumento esta extraordinária fábula escrita por F. Scott Fitzgerald onde se questiona como seria a vida vivida ao contrário e que efeitos teriam no quotidiano dessa pessoa. De facto, a “desculpa” de a vida andar ao contrário apenas serve, a meu ver, para analisar minuciosamente a vida de uma pessoa de forma a antever o seu próximo passo na evolução como um ser humano.

Mais uma vez Fincher não me desilude. Antes pelo contrário, David Fincher compõe uma complexa obra recheada de talento onde o produto final apresenta-se como mais do que apenas outro filme de Fincher.

nota 8[5]