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Embaixadores

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Campanhas Virais

 

J.J. Abrams

Além do Cinema, um outro prazer meu são as séries de televisão.

Hoje em dia, não são só as séries em si que nos dão a volta à cabeça, mas também os seus extras, promos, puzzles, …

Estas campanhas, usufruem das redes sociais e chamam-se as viral campgains. Este marketing viral, é muito interessante, apelativo e inteligente.

Séries como Lost e Fringe são apologistas destas campanhas que vêm da mente de J.J. Abrams.

Tudo isto porque assisto a uma nova série da Syfy (canal que não sou muito fã), Alphas, que proclamam ser o próximo Heroes (espero que não acabe da mesma forma (se é que se pode chamar fim aquilo do Heroes)). Este Alphas apresenta uma campanha viral muito interessante e apelativa. Resta descobrir em : syfy.com/alphas

domingo, 28 de agosto de 2011

X-men: First Class (2011)

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Longe vão os tempos que despendia todo o meu dia a ler banda-desenhada. Desde o Homem-aranha ao Batman, vários os livros na colecção do meu primo que me fascinavam. Assim, desde pequeno que as aptidões sobre-humanas me fascinam. O poderes, o combate ao mal, a diferença, eram aspectos que me fascinavam e fascinam. Por outro lado, os filmes, nunca me cobriam o buraco deixado pelos livros. As suas adaptações são pobres, irreais e transferem a imagem errada destes super-heróis.
X-men, por outro lado, não se destina a combater o inimigo às escuras. Destina-se aos problemas éticos que ocorrem entre humanos e mutantes. As BD não mostravam apenas super-poderes e fatos espectaculares. Por vezes, num ou outro destes filmes de super-heróis, nota-se a agonia dos mutantes, dos heróis, face aos desconhecimento dos humanos. Nós vemos super-pessoas com poderes imaginários e nunca nos lembramos do outro lado da moeda. Nunca nos ocorre como é que a sociedade nos aceitaria.
X-men: First Class, é um dos movimentos mais utilizados do século XXI: a prequela. Mas mais que a prequela, neste episódio de X-men que marca o início deste grupo, mostra também o mundo com o antes e o depois de conhecerem os mutantes. Não é apenas a porrada e o show-off dos poderes, é também uma visão humana daquilo que seriam os mutantes na nossa sociedade.
O casting, a realização e o produto final cumprem os objectivos de bilheteira e quase que chegam para encher as medidas. Mas não saio desiludido. Não é capaz de me fazer reviver a nostalgia da minha infância (que já há muito não espero destes filmes), mas mostra-me o poder mais adulto que na altura eu não sabia nem queria saber: os mutantes são pessoas com sentimentos.
nota-7

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mistresses (2008)


Mistresses é uma série britânica com apenas 16 episódios mas que vale a pena ver com um pouco de atenção. Relata o quotidiano de quatro amigas e as suas relações pessoais e inter-pessoais. Cada uma com os seus problemas, receios, desaventuras e romances e traições (isso há com fartura). Envolve bastantes assuntos actuais.
Podiam ter desenvolvivo mais as temporadas, mas pelo menos levaram tudo até ao fim sem terem cancelado a meio.
As quatro protagonistas são Sarah Parish, Sharon Small, Orla Brady e Shelley Conn. Tudo o resto são participações passageiras.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rain man (1988)


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Rain man é, antes de mais, um filme necessário.
Rain man é um projecto ambicioso e verdadeiro. Um verdadeiro olhar sobre o homem, sobre o ser, sobre as ambições, sobre a ganância e sobre a família.
Foi, para mim, uma surpresa. A realização é simples mas competente. A sonoplastia é envolvente e apaixonada. Mas o que nos agarra realmente a esta obra? Podia afirmar que eram as arrebatadoras interpretações de Tom Cruise e Dusin Hoffman ou então a belíssima história. Eu acredito que a junção de estes dois aspectos (história e interpretações) tornam esta obra algo de extraordinário.
nota 8[5]

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Super 8 (2011), por Ricardo


Cofesso que estava à espera de mais deste filme. Aumentam as expectativas das pessoas a um nível que depois não conseguem satisfazê-las. Não é que não tenha gostado, mas...
Super 8 tem que ser visto como um conjunto de ideias que já anteriormente apareceram no cinema, em filmes dos dois homens fortes do projecto, Spielberg e JJ Abrams. Só assim é que se pode desculpar os clichés todos que enchem o filme.
Mas o mérito está em fazer disto tudo um bom filme. Misturaram referências a coisas passadas, personagens já exploradas, falas que já tinhamos ouvido e cenas semelhantes e mesmo assim saímos do cinema satisfeitos pelo o que vimos. Mas não passa de um filme para entreter, quando se pensava que ia sair algo muito mais interessante.
Atenção para o estreante Joel Courtney que esteve muito bem.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

True Grit (2010)

 

TRUE GRIT

Se há um género esquecido no tempo, deixado para trás neste século, é o western. Ao contrário de alguns géneros que perderam qualidade, o western perdeu-se de todo. Longe vão os filmes de Eastwood, John Wayne, John Ford, etc.. Longe os tempos dos pistoleiros, das baladas do Oeste, do deserto, dos cavalos e cavalgadas, …. Tudo perdido para um tempo de blockbusters sobre o futuro, sobre a tecnologia, sobre vampiros, lobisomens, sobre pop culture e a sociedade comunista com direito a remakes, prequelas, spin-offs, …. Longe as baladas do oeste que se pronunciaram muitas poucas vezes neste século. Uma dessas procalamações é um remake realizado pelos irmãos Coen: True Grit. As personagens mudam, as paisagens variam mas a história continua.

Quem conhece os irmãos Coen conhece este filme pelo argumento. Pelos diálogos e pela ironia escondida. Jeff Bridges, Matt Damon e Hailee Steinfield preenchem-nos com as suas interpretações e os Coen com a sua realização, o que nesta obra se perde é a essência do Oeste. Temos pedaços, bocados mas não a essência dos verdadeiros westerns passados. Mesmo assim, numa época predominante de avanços tecnológicos realçar-nos a nostalgia de um passado algo distante com cavalos, pistolas e homens com coragem não é nada mau, mesmo nada mau.

nota 8[5]

sábado, 13 de agosto de 2011

Super 8 (2011), por Bruno

 

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“I believe you.”

Quando falamos em J.J. Abrams, o seu nome é indiscutivelmente associado a um projecto: Lost. Embora tenha estado envolvido em vários projectos bem sucedidos como Fringe, o remake de Star Trek, etc., o projecto que o abriu ao mundo foi Lost. Desde então, realizou alguns filmes como é o caso deste Super 8.

A nostalgia da época, o medo dos soviéticos e um verão escaldante estão nesta obra. A nível argumental muito forte em detalhes mas um pouco cliché nos diálogos, Super 8 mostra-se como uma ideia interessante e contrária à moda do 3D.

O filme em si está bem realizado e cria uma atmosfera brilhante que nos insere na época mas, mais uma vez, Abrams prima pela campanha realizada ao filme. Conhecido pelas suas campanhas virais, Abrams abre o apetite cinematográfico a qualquer curioso que se atreva a realizar os seus quebra-cabeças, segredos e pormenores de teasers. Quando a altura do filme chega, já muitas são as especulações sobre o que será o segredo escondido naquela carruagem…

Não é o melhor filme deste ano como já li em certo lado, nem certamente uma obra-prima brilhante como já li igualmente, mas é um filme que enche as medidas, que nos mostra o poder de Abrams com um pormenor de apadrinhamento de Steven Spielberg. Será a passagem do testemunho?

nota 8[5]

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

se7en (1995)

 

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“Ernest Hemingway once wrote, "The world is a fine place and worth fighting for." I agree with the second part. “

O mundo é um local cruel. Como alguém disse uma vez “O mundo é um palco onde os homens e as mulheres são meros actores”. Este palco, com certeza, não demonstra uma comédia. É um palco violento, dramático, psicótico e mortal. Longe os dias em que o detective Somerset (Morgan Freeman) é um homem feliz num mundo feliz. A 7 dias do fim da sua carreira ele e outro recém-transferido detective (Brad Pitt) terão de seguir o rasto de um temível assassino que recria os 7 pecados mortais.

 

“What sick ridiculous puppets we are / and what gross little stage we dance on / What fun we have dancing and fucking / Not a care in the world / Not knowing that we are nothing / We are not what was intended. “

 

Situamo-nos em 1995, David Fincher é um desconhecido realizador que só tinha realizado um filme até aquele momento. Nas suas mãos tinha um projecto eloquente e interventivo onde aprofunda, a meu ver, no Fight Club (1999).

Os 7 pecados, os sete assassínios, demonstram o desagrado de um homem perante o mundo. Todos nós o sentimos mas ele pretende dar o exemplo. Fincher retrata num homem a vontade de milhões de pessoas deste mundo: a mudança. O mundo é um local dinâmico mas também incorrecto. Algo precisa de o abanar, este assassino pretende abanar o mundo, usar o seu nome como um exemplo. Talvez por esta fórmula determinada rodeada de talento, este filme funcione como um dos melhores filmes do século passado e demonstrar que David Fincher não atingiu o sucesso por acaso.

nota 9[5]

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Souce Code (2011)


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Duncan Jones afirmou-se no mundo sendo filho de David Bowie. Depressa essa associação desapareceu quando Jones nos presenteou com uma das melhores obras de 2009: Moon. Com este Source Code, uma obra mais comercial que Moon, comprovamos o que Duncan gosta de filmar: ficção-científica.
Se por um lado Moon deixou-nos perplexos sobre o  próspero futuro deste recente realizador, Souce Code não se afirma como um avanço nessa carreira mas também não se afirma como um fracasso. Por um lado, as questões éticas continuam presentes, este filme nunca poderia ter sido o primeiro de Duncan devido ao tamanho do projecto. Não falo do casting mais dispendioso mas todo o processo criativo por detrás dos efeitos especiais, adereços, etc.
De qualquer forma, este filme não saiu abaixo do que esperava. Sabia desde o início que não seria outro Moon mas acho que seria insensato pensar desta forma. Resta saber se Duncan Jones se afirmará como um dos nomes do sci-fi ou se irá perder no circuito mainstream
nota 8[5]