BeRuby

Embaixadores

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Camelot (2011)

Tinha esta série gravada aqui na box há algum tempo. Em três dias vi-a toda. Também são só dez episódios, single season. Mas vale bem a pena ver.
A série é livremente baseada na Lenda do Rei Artur, é passada na Idade Média Inglesa, com vestimentas apropriadas, com os cavaleiros da Távora Redonda, com o feiticeiro Merlin, com a Excalibur... Enfim, um monte de ideias e nomes que me fazem recordar a infância e os livros que lia. Talvez tenha sido por isso que gostei bastante.
A série em si tem dois nomes bastante conhecidos, Joseph Fiennes e Eva Green. O Rei Artur é interpretado por Jamie Campbell Bower. Há também outros actores como Tamson Eggerton, Peter Mooney, Philip Winchester e Claire Forlani. A trama baseia-se na sucessão do trono inglês, disputado por Artur e pela meia-irmã. Para chegarem lá, almejam a confiança do povo. Mas Morgan (Green) vai usar toda a Real Politik para ter essa confiança. Guarda-roupa e cenários naturais perfeitos, mulheres bonitas e sem pudor...
Bem, uma série a não perder!

Qual o problema? O estado infame do cinema português

 

sangue-do-meu-sangue

Este link "Será que ninguém vê isto?" direcciona-nos para uma verdade nua e crua dos filmes portugueses. Será a falta de qualidade ou falta de confiança no que é nosso?

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

The Black Dahlia (2006)

Estava à espera de um filme melhor. Sabia que tinha bons actores (Hartnett, Scarlett, Eckhart, Swank) e sabia que era um daqueles filmes de reviravoltas; mas agora quando vi ficou aquém das expectativas e acaba por valer essencialmente pelo final.
Baseado num assassinato verídico e o resto inventado num livro, a história passa-se nos anos 40 do século passado e gira em volta do tal crime, de uma esquadra com dois polícias famosos pelo boxe e de amores perversos. A personagem principal, Hartnett, está muito bem; a sociedade de então está bem caracterizada; mas falta sumo ao enredo e mais ligação entre os vários momentos para que isto seja um bom filme. A mim desiludiu-me.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sherlock Holmes (2009)


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Sherlock Holmes é um dos mais célebres investigadores ficcionais. Criado por Sir Arthur Conan Doyle, Holmes é conhecido pelos seus métodos científicos e lógica dedutiva.
Desde o final do século XIX, ano em que foi criado, várias foram as adaptações do famoso investigador com a sua gabardine e cachimbo na boca.
Neste filme, Guy Ritchie ressuscita a personagem de Holmes como uma personagem boémia e descontraída ainda com os seus inconfundíveis traços de arrogância e genialidade. Desta forma, Ritchie revitaliza Holmes como ele imaginara e cria esta obra original.
Por outro lado, Ritchie, que nos habituou a obras cómicas nonsense british com particular destaque para Snatch, cria então esta obra com traços cómicos mas fora do seu registo. Embora interessante, nota-se o claro interesse de agradar às massas. Todavia, foi um espanto ver Robert Downey Jr. no papel de Holmes. Elementary, I suppose.
nota-7

domingo, 25 de dezembro de 2011

Hangover (2009)

Vi este filme, realizado por Todd Philips, pela segunda vez agora quando passou na RTP. E é sem dúvida uma das melhores comédias de sempre. Momentos engraçadíssimos e actores de um nível muito bom (Bradley Cooper, Ed Helms, Justin Bartha), a rapariga jeitosa do costume, Heather Graham, e Zach Galifianakis, que naturalmente merece uma menção honrosa. Um actor que nasceu para aquele papel. Participação especial de Mike Tyson e o seu tigre, Las Vegas landscape e muito casino.
Penso que este filme foi o que foi mais vezes sacado na net, desde sempre, o que não deixa de ser um facto relevante (apesar de eu ser não apoiar quem faz).
Estou agora com expectativas para ver a parte 2, que espero que seja do mesmo nível.

O dia que este artista não devia ter falecido…

 

Londres, 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977

Charlie chaplin

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Transformers - Revenge of the Fallen (2009)

Tenho apenas duas coisas a dizer sobre este filme.

- não consegui acabar de o ver.
- Isabel Lucas, Megan Fox

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

The Firm (2009)

The Firm é um filme sobre hooligans. Não confundir com o filme em que Cruise é advogado.
Passado em Londres na década de oitenta, conta a história dos "gangues" ingleses que aproveitavam o ir à bola para confrontos físicos violentos. Vestidos a rigor, com roupa desportiva e toda fashion. Claro que o Green Street retrata o tema de melhor forma, mas com este The Firm também se passa bons momentos. Finalmente que estes tempos já passaram e que agora a violência está afastada do desporto. Sim, porque o que se vê hoje em dia não é nada, e só quem lá anda é que percebe que é tudo estrategicamente extrapolado para vender papel e para colar às pessoas à caixa.
O filme é contado através dos olhos de Dom, que olha para Bex (líder do gang) como um herói e quer ser igual a ele. Faz-se membro claro, e depois a história desenrola-se a partir dessa premissa. É o desenvolvimento habitual mas vale a pena ver.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Midnight in Paris (2011), por Bruno

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“O síndrome da Era de Ouro”. O constante descontentamento com o presente. A fulgurante agonia de percorrer os caminhos errados. O desgosto de ter nascido demasiado tarde.
Woody Allen, um dos meus realizadores preferidos, constrói uma obra apaixonada e, de certa forma, doida, num bom sentido. Foi um deleite observar esta obra que conjuga com uma óptima harmonia a intelectualidade dos anos 20, o materialismo do nosso tempo, a nostalgia e, claro, a belíssima cidade de Paris, de dia e noite.
Woody Allen deliciou-nos com outra cidade que nunca dorme.
nota 9[5]

sábado, 3 de dezembro de 2011

American Beauty (1999)


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“My name is Lester Burnham. This is my neighborhood; this is my street; this is my life. I am 42 years old; in less than a year I will be dead. Of course I don't know that yet, and in a way, I am dead already.”

Os Estados Unidos da América são o local mais desejado, por muitos, para viver. Aliás, os E.U.A. já apresentam uma fórmula do american dream que se vende em diversas áreas, incluindo o cinema Hollywood. Tal acontece que esta tão perfeita utopia de vida suburbana com todos os luxos materiais desejados e sua crítica são, de facto, o mote para a criação desta obra.
Sam Mendes, juntamente com o sarcástico e genial argumento de Alan Ball criticam aquilo que nesta utopia aparenta ser e não é. Critica, principalmente, a ilusão da perfeição e normalidade quando é tudo menos isso.
E todas estas críticas são focadas numa particular família onde tudo é o contrário de perfeito. E nessa família com particular interesse na formidável personagem de Kevin Spacey que tenta (e consegue) demonstrar toda a apatia, descrença, desilusão e imperfeição que abunda naquelas ruas dos subúrbios.


The Curious Case of Benjamin Button (2008)

 

The Curious Case of Benjamin Button

“My name is Benjamin Button, and I was born under unusual circumstances. While everyone else was agin', I was gettin' younger... all alone.”

 

David Fincher é, a meu ver, um dos melhores cineastas destes últimos anos. Obras como The Game e Se7en ditaram um início de carreira fascinante e talentoso. E obras como Fight Club mostraram a genialidade de Fincher.

Assim, The curious case of Benjamin Button mostra-nos mais uma parceria entre Fincher e Brad Pitt e, mais uma vez, uma louvável obra. Tão louvável que só não ganhou o Óscar pois a Academia gosta de propagandear a sua imagem de diversidade e atribui o tão cobiçado galardão a uma fita, permitam a expressão, bollywoodesca.

Mas embora o prémio não tenha sido atribuído, a qualidade da fita nunca foi questionada. Daí que, Eric Roth tenha adaptado para argumento esta extraordinária fábula escrita por F. Scott Fitzgerald onde se questiona como seria a vida vivida ao contrário e que efeitos teriam no quotidiano dessa pessoa. De facto, a “desculpa” de a vida andar ao contrário apenas serve, a meu ver, para analisar minuciosamente a vida de uma pessoa de forma a antever o seu próximo passo na evolução como um ser humano.

Mais uma vez Fincher não me desilude. Antes pelo contrário, David Fincher compõe uma complexa obra recheada de talento onde o produto final apresenta-se como mais do que apenas outro filme de Fincher.

nota 8[5]

domingo, 27 de novembro de 2011

The Fighter (2010)


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Baseado numa história verídica, The Fighter tenta ser mais do que um filme sobre o boxe.

Sem ser brilhante, a história foca-se, sobretudo, fora do ringue. Nas repercussões dos nossos actos e segue dois irmãos cada um com uma história e lição diferente. Enquanto numa se foca no após boxe, no esquecimento, na tentativa de viver pelo passado e pela más escolhas de vida, no outa história, sobre o outro irmão, foca-se na tentativa de vingar no boxe, no esforço para ser bem sucedido.

The Fighter apresenta, assim, diversos aspectos interessantes para ser visto. A história e a performance de Christian Bale são mais do que suficientes para esta fita ser visionada.

Sem ser brilhante, The Fighter de David Russell mostra o seu poder. Mostra a história de dois irmãos e quanto se pode aprender com os seus erros e a importância da conquista dos sonhos.
nota 8[5]

sábado, 26 de novembro de 2011

Hunger (2008)


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À medida que crescemos, a nossa vida muda. Com ela vem o conhecimento, a educação, os valores, etc. . Todo este passado torna-se num pedaço de nós. São sentimentos e faculdades que fazem quem nós somos. Assim se faz de nós pessoas com carácter e disciplina.

Hunger é o primeiro filme de Steve McQueen. A fome, arrisco a dizer que não é o seu tema principal. É um meio para atingir um fim. Por outro lado, Hunger é um filme inspirado numa história verídica sobre pessoas que lutam por algo que é tão sagrado como a vida em si: a liberdade.

Desta forma, Hunger é um filme filmado com mestria e paciência. Com poucas palavras no argumento, McQueen foca-se, principalmente, dentro da prisão. Embora existam escassos momentos onde se filma um pouco do quotidiano de um guarda prisional.

Desta maneira, exluindo o eloquente diálogo entre Bobby Sands (Michael Fassbender num papel indescritível) e o padre daquela prisão, McQueen filma, num sentido claustrofóbico e imensamente perturbador, a constante luta pela liberdade e pela exposição dos ideais que finaliza numa greve de fome onde vários homens perecem. Mas, como outrora disseram, os ideais são à prova de bala.

nota 9[5]

sábado, 19 de novembro de 2011

Vertigo (1958)


Vertigo
Alfred Hitchcock é um dos nomes mais respeitados na sétima arte. Não é de admirar, visto a sua vasta filmografia a par da genial qualidade.
De Hitchcock já vi alguns filmes, sendo o meu preferido Rear Window. Acho-o fabuloso, intrigante. Sim, já vi o Psycho e este é a minha segunda escolha. Já os vi há muito tempo mas Rear Window desbobina-se na minha mente como se o tivesse acabado de ver. Embora Rear Window seja o meu predilecto, ainda é cedo para mim afirmar a obra máxima de Hitchcock, a meu ver. Contudo, a pouco e pouco vou colmatando as falhas e desta vez vou tempo de riscar Vertigo da minha lista. Desde já digo que a única coisa que sabia deste filme era o famoso movimento de câmara criado por Hitchcock denominado Vertigo.
Comecei, então, a ver o filme. Grande performance de James Stewart, obviamente, planos interessantes com uma banda sonora fabulosa e frenética e com um argumento interessante embora lento. De certa forma, desiludiu-me um pouco. Talvez por ser Hitchcock e as expectativas que carreguei neste filme.
Apesar de tudo, é hitchcockiano. Está lá a espionagem, o falso acusado, a mulher culpada e, de certa forma, o psicopata. Além disso, apresenta um dos melhores climas intrigantes que alguma vez assisti e como, nos dias de hoje, não se sente. Não é o melhor de sempre mas é Hitchcock. Só por isso já é de valor.
nota 9[5]

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Born on the fourth of July (1989)

 

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4 de Julho. O dia da independência dos Estados Unidos da América. O título é exibido no ecrã, por detrás as longas paradas e a bandeira dos E.U.A. “O” feriado americano.

Neste 4 de Julho desfilam as figuras daquela pacata cidade. Os jovens, os homens, os veteranos da guerra. Tudo assistido pelos pais e filhos daquela utópica cidade e nação.

A história conta a história de Ron Kovic (Tom Cruise) um rapaz como qualquer outro que ingressa nos fuzileiros. Regressa, paralisado mas com o mesmo amor à nação com o que partiu.

Oliver Stone mostra-nos nesta fita a vida de Kovic no antes, durante e depois da guerra. As determinações, os desejos, o medo, a fúria e a necessidade de proclamar a verdade. Além de um Tom Cruise completamente devoto à personagem, Stone adapta um maravilhoso argumento que questiona a grande nação dos EUA. Em última estância, Stone faz-nos reflectir naquela personagem como se fosse qualquer outra, como o governo actua sobre nós e como nós, submissos, acreditamos. Mas também nos mostra que nunca é tarde de mais, nunca se deve afogar nas mágoas mas que se deve mostrar ao mundo a destreza de nós próprios.

Born on the fourth of July é, em seu total, uma obra que nos leva a reflectir sobre o nosso papel no nosso mundo e na sociedade.

nota 8[5]

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Decadência do cinema

Neste post não vou falar de nenhum filme. Vou constatar um facto. O cinema está em decadência (no sentido de ir ao cinema ver um filme).
O meu último post fala do Midnight in Paris. Um bom filme, com críticas todas elas positivas (pelo menos as que eu li), realizador famoso, cidade retratada conhecida... Fui ver ao centro comercial junto ao Dragão. Sexta-feira, 19 horas. Quatro pessoas na sala!
Acham isto normal e aceitável? Tenho a dizer-vos que não vejo um filme numa sala com mais de dez pessoas desde a estreia do "Yes Man" (FantasPorto excluído). Talvez a culpa seja minha, pois não vejo porcaria como piratas, vampiros, transformers e filmes de bonecos. Consta-me que nessas sessões as salas estão compostas.
Comvém dizer que os responsáveis devem gostar da situação, pois os preços não são convidativos. Duas pessoas pagam por um bilhete o mesmo que o passe do metro para um mês inteiro. Elucidativo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Transformers 3: Dark of the Moon (2011)


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Isto não é uma crítica formal. Aliás, eu não vi este filme. Ou melhor, não o vi na sua íntegra. Vi o primeiro e não desgostei, fiz um esforço e vi a medíocre sequela e tentei ver um pouco desta coisa. Sim, isto não é um filme mas também não é um espectáculo de fogo de artifício e de pessoal que experimenta efeitos CGI. Apenas se obtém Transformers (coisa) somando estes três aspectos e adicionando um bocado (grande) de estupidez com ignorância e aniquilamento das memórias da tão nostálgica infância dos fãs desta série. Pois não se enganem meus amigos, quem disse que Michael Bay era realizador (não é que era mau, apenas que era) enganou-se, e muito!


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os TCN Awards e a blogosfera

 

Caros amigos com, pelo menos, um gosto em comum – o Cinema. Caros amigos que deixaram apenas de ver filmes e também escreveram sobre eles, a blogosfera já viveu melhores tempos. Assim como a filmografia de M. Night Shylaman ou o final do Avatar, a blogosfera já atingiu o seu auge. Em contrapartida, o Miguel Reis, responsável pelo espantoso blog Cinema Notebook, tem vindo a insistir nos TCN Awards que visam premiar o melhor do Cinema e Televisão na nossa blogosfera.

Assim, por este meio, além de agradecer (e adorar) a nossa (minha e do Ricardo) nomeação, venho enaltecer o louvor e prestígio que os TCN Awards têm tentado incutir na nossa blogosfera de modo a que esta nunca caia em esquecimento assim como o Cinema nunca caia nas mãos dos capitalistas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Midnight in Paris (2011)


Acabei de ver este filme realizado e escrito por Woody Allen, que se pode considerar uma comédia romântica. Só tinha lido referências positivas (acho até que por agora não li uma crítica negativa ao filme) e lá fui ao cinema. Sem grandes expectativas, porque já estou farto de o fazer e sair de lá desiludido. Desta vez não foi assim. O filme correspondeu ao que eu pensava que podia ser, um filme bem escrito (é uma ideia espectacular) com protagonistas competentes, "leve", divertido, com uma dose certa de fantasia e com imagens arrebatadoras da cidade (só não me dá vontade de comprar viagem porque.. já comprei e vou lá agora no natal). Aquele início de filme é, aliás, um grande spot turístico a Paris, acho que deviam aproveitar para promover o destino em si.
Owen Wilson, Rachel McAdams, Michael Sheen e Marion Cotillard são os actores principais. Wilson está mum registo incomum mas que lhe assentou bem. A francesa está a um nível a que nos já habituou. Se destacar também a convidada especial, Carla Bruni, a primeira dama francesa.
Concluindo, é um bom filme para se ver, especialmente se bem acompanhado.

domingo, 30 de outubro de 2011

Clerks (1994)


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Ver Clerks é assistir ao pico máximo desse dia. É não saber reagir após o final. É não saber como um génio destes que filme a preto e branco porque não tinha orçamento para filmar a cores, faz uma das mais brilhantes e subvalorizadas obras de todos os tempo.
Assistir ao Clerks é assistir a um fenómeno. A única pergunta que me faço é como é que os responsáveis por esta produção não vivem no céu?
Clerks é a obra máxima da comédia e a verdadeira resposta ao rumo da vida.
nota 10[4]

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

The Darjeeling Limited (2007)


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The Darjeeling Limited conta-nos a história de três irmãos que embarcam numa viagem espiritual. De certa forma, essa viagem espiritual também é nossa.
Wes Anderson não falha em transmitir a mensagem do filme que pode ser interpretada de diversas maneiras. Pode-se interpretar que a vida é finita. Pode-se interpretar que devemos olhar pela nossa família.
O que Anderson consegue neste filme, é mais um filme de autor. Cinema único e cómico ao sei jeito. Owen Wilson, Adrien Brody e Jason Schwartzman interpretam perfeitamente os três caricatos irmãos.
Resumidamente, The Darjeeling Limited é o filme que nos oferece o que os actores recebem. Cabe a nós interpretar o seu sentido no cenário peculiar de Anderson.
nota 8[5]

sábado, 22 de outubro de 2011

V for Vendetta (2006)


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“People should not be afraid of their governments. Governments should be afraid of their people.”

V for Vendetta é mais que um filme, é um mensagem. Uma mensagem idealista e contra a opressão. Com o intuito de nos captar em vez de nos entreter, V for Vendetta é uma complexa obra.

James McTeigue  era (ainda é) um desconhecido. Envolto em grandes produções como o Matrix, James passava despercebido como realizador assistente. Nesta obra, James dá um salto de fé para uma produção que podia ser uma grande obra com um grande propósito ou apenas mais um filme sobre um super-herói que sabia karaté. Felizmente, conseguiu a primeira.

V for Vendetta além do seu aclamado e prodigioso argumento, este filme também apresenta uma imaculada e vibrante banda sonora assim como um talentoso grupo de actores.

Mas o que interessa em “V” é a sua mensagem. O seu propósito. O seu ideal. Uma obra facilmente aplicada a um dia do nosso quotidiano e/ou a um futuro não muito distante. Mais do que o seu talento, V for Vendetta prima por nos apresentar um fonte de coragem e veracidade sobre um mundo que pode muito bem ser o nosso.
nota 9[5]

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Submarine (2010)


Um cenário cinzento. Um adolescente diferente. Um mundo completamente normal.
Quando se olha para Submarine vê-se mais que uma simples produção de Gales. Existe nesta peça uma espécie de pérola submersa, à espera de ser encontrada. Não é lamechas, é a vida real.
Oliver Tate (um espantoso desconhecido Craig Roberts) é uma rapaz envolto em palavras difíceis e em sonhos. Conhece a rapariga que, pensa ele, lhe irá afectar a vida inteira. O mundo de Oliver muda deste então.
Perante as indiferenças e problemas de comunicação dos pais, perante a amargura da escola e perante a socialização unida com o amor, Submarine torna-se numa importante obra sobre como é ser um adolescente. Não são cheer leaders e jogadores de futebol perante um cenário colorido com adolescentes a conduzir carros e aulas divertidas. É um mundo cruel, ingénuo e triste. Depende do que fazemos dele. Se fazemos falta nele. Como um submarino, muitos adolescentes sentem-se afogados. Oliver é um deles.
nota 8[5]

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lord of the Rings (2001/2002/2003)


Vou abordar Lord of the Rings como apenas um filme de nove horas. Não é por acaso que foi tudo gravado junto e de uma só vez.A história escrita por Tolkien e passado para o cinema por Peter Jackson traduziu-se num filme épico e memorável.Devo admitir que só agora vi a trilogia. Sabia que existia mas nunca tinha prestado muita atenção a este "conto de fantasia". Até que um dia fui ver a lista da IMDB dos melhores filmes e lá estavam os três no top 30, com o último a estar no top 10. Via listas e referências de vários bloggers aos melhores filmes que já tinham visto e lá estava a trilogia. Lia sobre os recordes de bilheteira e lá estava a dita. Havia aqui alguém enganado. Ou as pessoas todas ou eu. Decidi ver. Vi todos seguidos. Agora percebo as pessoas.Não é que tenha ficado apaixonado pela Terra Média, apenas tenho a dizer que percebo o porquê do entusiasmo. Aquela mitologia toda, um dialecto imaginário, povos tão diferentes, cenários deslumbrantes, bons actores, batalhas épicas, cidades colossais. Mas não dou mais que um oito, porque achei fantasia a mais em alguns pontos. E o próprio Mr. Frodo me parece muito fraquinho para a responsabilidade que tinha ao peito. Não fosse Sam e ele repetidamente se ia abaixo. Vacilou até ao fim.Grandes participações de nomes bastantes conhecidos, (na altura ou só agora) como Viggo Mortensen, Orlando Bloom, Elijah Wood, Ian McKellen. Sean Astin como Sam. Liv Tyler protagonista dos únicos beijs no ecrã (finalmente um filme que não precisa disso para ser alguma coisa). Cate Blanchett. Billy Boyd e Dominic Monaghan como os pequenos Hobbits. Enfim, um mar de gente num filme que rendeu 1400% do investimento inicial. My Precious!!

domingo, 9 de outubro de 2011

Garden State (2004)

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Há filmes que nos caçam logo no seu início. É o caso de Garden State.
Uma peça de arte que só há duas opções quando se fala dela: ou se fala muito ou se fala pouco. Uma coisa é certa: Garden State mexeu-me no coração e rodopiou o cérebro. Poucos filmes o fizeram e poucos o farão (espero enganar-me). Não é o melhor filme de sempre mas nunca aspirou a ser. Em vez, Garden State tenta mostrar um lado sensível e indie expresso em muitos filmes mas nunca esmiuçado como neste. Mas não vos espera uma obra fácil.  Garden State não nos mostra as respostas apenas nos diz os caminhos. Afinal o que é a vida?
nota 9[5]

sábado, 1 de outubro de 2011

Hank Moody e a sua série.

CALIFORNICATION
Ver Californication, ou mais propriamente, assistir à personagem de David Duchovny, Hank Moody, é como um assistir a um belo dia de verão e sentir a súbita vontade de transformar esse dia no melhor dia da sua vida mas sem saber como. Olhar o seu jeito desajeitado e tóxico e querer, de facto, tornar-se nessa caricata personagem. Há um desejo, nem que seja infinitamente pequeno, de ser como Hank Moody. Não há como negar. Assim como não se pode negar que o papel de Hank foi feito especificamente para David Duchovny. Quem diria que Fox Mulder não era “a” personagem para Duchovny?
Todos os que tiveram o prazer de assistir a Californication sabem do que falo. Quem não viu, ainda não percebo o que está a fazer a ler este texto ridículo de um rapaz que fez um pausa de Hank Moody, perdão, Californication.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

One Day (2011)

Jim Sturgess (left) and Anne Hathaway (right) star as Dexter and Emma in the romance ONE DAY, a Focus Features release directed by Lone Scherfig.

Há filmes que mudam a nossa vida. Filmes que não são obras-primas, filmes que, muitas vezes, são clichés. Mas, de certa forma, gostamos de os ver. Às vezes não esperamos grande coisa e “boom”! Quem é que nunca esperou pouco de um filme e este, afinal, surpreende? Quem é que não dava dois tostões por um filme mas por alguma razão insignificante viu o filme e até gostou?
O filme que vos falo é One Day. Que o livro era bom, sabia eu. Mas um pouco céptico vi o trailer e pareceu-me bem. Mas, afinal, todos os trailers, hoje em dia, são bons.
O filme tem uma storyline interessante. Só um dia, em cada ano. Sempre o mesmo dia. Sempre as mesmas personagens e a sua história. Mas sempre acontecimentos diferentes. E se, por um lado, a sonoplastia nos cobre, os actores mostram que foram feitos para aqueles papéis. Assim como o enquadramento perfeito da história sem nunca nos fazer perder mas a divagar. Sem nunca nos afastar-mos. De certa forma, parece que pertencemos àquele filme. De certa forma, fazemos uma introspecção da sua vida.
Mas a razão pelo que vi é insignificante, mas vi-o. E não me arrependo. Quase que me enchia de lágrimas naquela sala de cinema. Agarrei-me à minha companhia e sorri. Porquê? Porque há filmes assim. Porque o Cinema é uma arte. E é sempre bom relembrar-mos isso.
nota 8[5]

terça-feira, 20 de setembro de 2011

The Man from Earth (2007)


Realizado por Richard Schenkman, Man from Earth, é um filme que deixa qualquer um bastante surpreendido pela forma como se desenrola. Filmado apenas numa sala de estar e com um elenco reduzido, conta-nos uma história mirabolante mas muito bem criada e escrita (adaptada de uma lenda). David Lee Smith é John Oldman, um professor que vai mudar de ares e tem em sua casa os seus colegas professores para a despedida. É aí que começa a revelar tudo... É um filme que tem que ser visto, não dá para escrever mais nada sem ser spoilers. O ambiente da sala e o estilo dos professores (Tony Todd, John Billingsley, Ellen Crawford, entre outros) também ajuda à construção do cenário ideal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

American Pie

"American Pie, the Reunion" nos cinemas em 2012.

Com o mesmo elenco dos três filmes originais, para concluir a lendária saga de sucesso.

Gostei de saber.

Pronto, era só isto.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Atonement (2007)


O título português deste filme de Joe Wrigth é expiação. E é mesmo disso que se trata. A atribuição de culpas numa pessoa. Um simples e humilde rapaz (James McAvoy) que apenas estava apaixonado por uma rapariga (Keira Knightley). De tanto desejo, escreveu um comentário demasiado arisca para a época (pré-Guerra) e foi descoberto. A partir daí, nada mais foi igual para ele.
As mentes tacanhas e uma série de más interpretacões atiraram-no para a prisão, para as trincheiras e por aí em adiante. O amor nunca se perdeu. Mas nunca mais nada foi como era.

Um bom filme para se ver, especialmente se for bem acompanhado. Boa fotografia e planos bem elaborados, bons actores, guarda-roupa a condizer com a época.

A personagem Brione Tallis é desprezível.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Campanhas Virais

 

J.J. Abrams

Além do Cinema, um outro prazer meu são as séries de televisão.

Hoje em dia, não são só as séries em si que nos dão a volta à cabeça, mas também os seus extras, promos, puzzles, …

Estas campanhas, usufruem das redes sociais e chamam-se as viral campgains. Este marketing viral, é muito interessante, apelativo e inteligente.

Séries como Lost e Fringe são apologistas destas campanhas que vêm da mente de J.J. Abrams.

Tudo isto porque assisto a uma nova série da Syfy (canal que não sou muito fã), Alphas, que proclamam ser o próximo Heroes (espero que não acabe da mesma forma (se é que se pode chamar fim aquilo do Heroes)). Este Alphas apresenta uma campanha viral muito interessante e apelativa. Resta descobrir em : syfy.com/alphas