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domingo, 27 de novembro de 2011

The Fighter (2010)


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Baseado numa história verídica, The Fighter tenta ser mais do que um filme sobre o boxe.

Sem ser brilhante, a história foca-se, sobretudo, fora do ringue. Nas repercussões dos nossos actos e segue dois irmãos cada um com uma história e lição diferente. Enquanto numa se foca no após boxe, no esquecimento, na tentativa de viver pelo passado e pela más escolhas de vida, no outa história, sobre o outro irmão, foca-se na tentativa de vingar no boxe, no esforço para ser bem sucedido.

The Fighter apresenta, assim, diversos aspectos interessantes para ser visto. A história e a performance de Christian Bale são mais do que suficientes para esta fita ser visionada.

Sem ser brilhante, The Fighter de David Russell mostra o seu poder. Mostra a história de dois irmãos e quanto se pode aprender com os seus erros e a importância da conquista dos sonhos.
nota 8[5]

sábado, 26 de novembro de 2011

Hunger (2008)


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À medida que crescemos, a nossa vida muda. Com ela vem o conhecimento, a educação, os valores, etc. . Todo este passado torna-se num pedaço de nós. São sentimentos e faculdades que fazem quem nós somos. Assim se faz de nós pessoas com carácter e disciplina.

Hunger é o primeiro filme de Steve McQueen. A fome, arrisco a dizer que não é o seu tema principal. É um meio para atingir um fim. Por outro lado, Hunger é um filme inspirado numa história verídica sobre pessoas que lutam por algo que é tão sagrado como a vida em si: a liberdade.

Desta forma, Hunger é um filme filmado com mestria e paciência. Com poucas palavras no argumento, McQueen foca-se, principalmente, dentro da prisão. Embora existam escassos momentos onde se filma um pouco do quotidiano de um guarda prisional.

Desta maneira, exluindo o eloquente diálogo entre Bobby Sands (Michael Fassbender num papel indescritível) e o padre daquela prisão, McQueen filma, num sentido claustrofóbico e imensamente perturbador, a constante luta pela liberdade e pela exposição dos ideais que finaliza numa greve de fome onde vários homens perecem. Mas, como outrora disseram, os ideais são à prova de bala.

nota 9[5]

sábado, 19 de novembro de 2011

Vertigo (1958)


Vertigo
Alfred Hitchcock é um dos nomes mais respeitados na sétima arte. Não é de admirar, visto a sua vasta filmografia a par da genial qualidade.
De Hitchcock já vi alguns filmes, sendo o meu preferido Rear Window. Acho-o fabuloso, intrigante. Sim, já vi o Psycho e este é a minha segunda escolha. Já os vi há muito tempo mas Rear Window desbobina-se na minha mente como se o tivesse acabado de ver. Embora Rear Window seja o meu predilecto, ainda é cedo para mim afirmar a obra máxima de Hitchcock, a meu ver. Contudo, a pouco e pouco vou colmatando as falhas e desta vez vou tempo de riscar Vertigo da minha lista. Desde já digo que a única coisa que sabia deste filme era o famoso movimento de câmara criado por Hitchcock denominado Vertigo.
Comecei, então, a ver o filme. Grande performance de James Stewart, obviamente, planos interessantes com uma banda sonora fabulosa e frenética e com um argumento interessante embora lento. De certa forma, desiludiu-me um pouco. Talvez por ser Hitchcock e as expectativas que carreguei neste filme.
Apesar de tudo, é hitchcockiano. Está lá a espionagem, o falso acusado, a mulher culpada e, de certa forma, o psicopata. Além disso, apresenta um dos melhores climas intrigantes que alguma vez assisti e como, nos dias de hoje, não se sente. Não é o melhor de sempre mas é Hitchcock. Só por isso já é de valor.
nota 9[5]

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Born on the fourth of July (1989)

 

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4 de Julho. O dia da independência dos Estados Unidos da América. O título é exibido no ecrã, por detrás as longas paradas e a bandeira dos E.U.A. “O” feriado americano.

Neste 4 de Julho desfilam as figuras daquela pacata cidade. Os jovens, os homens, os veteranos da guerra. Tudo assistido pelos pais e filhos daquela utópica cidade e nação.

A história conta a história de Ron Kovic (Tom Cruise) um rapaz como qualquer outro que ingressa nos fuzileiros. Regressa, paralisado mas com o mesmo amor à nação com o que partiu.

Oliver Stone mostra-nos nesta fita a vida de Kovic no antes, durante e depois da guerra. As determinações, os desejos, o medo, a fúria e a necessidade de proclamar a verdade. Além de um Tom Cruise completamente devoto à personagem, Stone adapta um maravilhoso argumento que questiona a grande nação dos EUA. Em última estância, Stone faz-nos reflectir naquela personagem como se fosse qualquer outra, como o governo actua sobre nós e como nós, submissos, acreditamos. Mas também nos mostra que nunca é tarde de mais, nunca se deve afogar nas mágoas mas que se deve mostrar ao mundo a destreza de nós próprios.

Born on the fourth of July é, em seu total, uma obra que nos leva a reflectir sobre o nosso papel no nosso mundo e na sociedade.

nota 8[5]

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Decadência do cinema

Neste post não vou falar de nenhum filme. Vou constatar um facto. O cinema está em decadência (no sentido de ir ao cinema ver um filme).
O meu último post fala do Midnight in Paris. Um bom filme, com críticas todas elas positivas (pelo menos as que eu li), realizador famoso, cidade retratada conhecida... Fui ver ao centro comercial junto ao Dragão. Sexta-feira, 19 horas. Quatro pessoas na sala!
Acham isto normal e aceitável? Tenho a dizer-vos que não vejo um filme numa sala com mais de dez pessoas desde a estreia do "Yes Man" (FantasPorto excluído). Talvez a culpa seja minha, pois não vejo porcaria como piratas, vampiros, transformers e filmes de bonecos. Consta-me que nessas sessões as salas estão compostas.
Comvém dizer que os responsáveis devem gostar da situação, pois os preços não são convidativos. Duas pessoas pagam por um bilhete o mesmo que o passe do metro para um mês inteiro. Elucidativo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Transformers 3: Dark of the Moon (2011)


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Isto não é uma crítica formal. Aliás, eu não vi este filme. Ou melhor, não o vi na sua íntegra. Vi o primeiro e não desgostei, fiz um esforço e vi a medíocre sequela e tentei ver um pouco desta coisa. Sim, isto não é um filme mas também não é um espectáculo de fogo de artifício e de pessoal que experimenta efeitos CGI. Apenas se obtém Transformers (coisa) somando estes três aspectos e adicionando um bocado (grande) de estupidez com ignorância e aniquilamento das memórias da tão nostálgica infância dos fãs desta série. Pois não se enganem meus amigos, quem disse que Michael Bay era realizador (não é que era mau, apenas que era) enganou-se, e muito!


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os TCN Awards e a blogosfera

 

Caros amigos com, pelo menos, um gosto em comum – o Cinema. Caros amigos que deixaram apenas de ver filmes e também escreveram sobre eles, a blogosfera já viveu melhores tempos. Assim como a filmografia de M. Night Shylaman ou o final do Avatar, a blogosfera já atingiu o seu auge. Em contrapartida, o Miguel Reis, responsável pelo espantoso blog Cinema Notebook, tem vindo a insistir nos TCN Awards que visam premiar o melhor do Cinema e Televisão na nossa blogosfera.

Assim, por este meio, além de agradecer (e adorar) a nossa (minha e do Ricardo) nomeação, venho enaltecer o louvor e prestígio que os TCN Awards têm tentado incutir na nossa blogosfera de modo a que esta nunca caia em esquecimento assim como o Cinema nunca caia nas mãos dos capitalistas.

domingo, 13 de novembro de 2011

Midnight in Paris (2011)


Acabei de ver este filme realizado e escrito por Woody Allen, que se pode considerar uma comédia romântica. Só tinha lido referências positivas (acho até que por agora não li uma crítica negativa ao filme) e lá fui ao cinema. Sem grandes expectativas, porque já estou farto de o fazer e sair de lá desiludido. Desta vez não foi assim. O filme correspondeu ao que eu pensava que podia ser, um filme bem escrito (é uma ideia espectacular) com protagonistas competentes, "leve", divertido, com uma dose certa de fantasia e com imagens arrebatadoras da cidade (só não me dá vontade de comprar viagem porque.. já comprei e vou lá agora no natal). Aquele início de filme é, aliás, um grande spot turístico a Paris, acho que deviam aproveitar para promover o destino em si.
Owen Wilson, Rachel McAdams, Michael Sheen e Marion Cotillard são os actores principais. Wilson está mum registo incomum mas que lhe assentou bem. A francesa está a um nível a que nos já habituou. Se destacar também a convidada especial, Carla Bruni, a primeira dama francesa.
Concluindo, é um bom filme para se ver, especialmente se bem acompanhado.