BeRuby

Embaixadores

domingo, 28 de julho de 2013

28 days later (2002)

Filme de zombies de Danny Boyle, em que muitas cenas foram aproveitadas para "The Walking Dead".
É um filme que foge a algumas ideias feitas dos zombies. A origem do flagelo foi o tratamento/estudo de macacos e um vírus que lhes foi dado. Eles escapam e dá-se o contágio, sendo que as pessoas ficam com raiva e não vontade de comer cérebros. Correm muito (foram usados atletas como extras) e são "espertos". Fica a dúvida se a epidemia é nacional ou internacional.
Grande prestação de Cillian Murphy.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Hostel 2 (2007)

O argumento é muito semelhante ao primeiro Hostel, só que agora em versão feminina, o que neste tipo de filmes penso que não beneficia a sua qualidade.
A diferença neste segundo Hostel é que a ficamos a saber como funciona o esquema e vemos todos as perspectivas dos envolvidos e com mais brutal violência.
Para quem gosta do género, é um filme a ver.

sábado, 20 de julho de 2013

Hostel (2005)

Estudantes em viagem pela Europa à procura de diversão e muitas mulheres acabam no mercado da morte de Leste, neste filme negro de Eli Roth.
Para o que é, não é um mau filme. Tem cenas chocantes, embora infelizmente não nos deixem vê-las até ao fim.
A Eslováquia censurou publicamente o filme pela imagem que passa do país.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Gone With the Wind (1939)

10 oscares, entre os quais melhor filme, realizador (Victor Fleming), actriz principal (Leigh) e secundária (McDaniel, primeira preta a ser nomeada e a ganhar) e argumento; nomeado Gable para melhor actor principal e Havilland como secundária.

Gone With the Wind é passado no sul dos Estados Unidos, antes durante e depois da Guerra Civil, que entre outras coisas foi sobre a segregação racial e a exploração dos escravos.
Os O'Hara têm uma quinta, com escravos como era norma, mas que eram bem tratados. O pai está senil e a mãe morreu. Scarlet, numa interpretação fantástica de Vivian Leigh, está responsável de tudo e aguenta bem esse peso. É forte e independente, mas no fundo quer e gosta de ser cortejada. Não tem rodeios em lutar por o que quer e isto é uma inovação para a altura. O filme trata muito das relações de força entre homem-mulher e das ideias que havia, e isso é fantástico, observar como muita coisa nunca muda.
Este clássico é um bom filme sim, mas pondo-lo em contexto, tanto da época retratada como do ano de estreia, pelos actores envolvidos, pela imagem, tem uma grandiosidade que hoje em dia não sei se algum tem.

Tem duas das frases mais conhecidas da história de Hollywood:
- "frankly, my dear, I don't give a damn" por Clark Gable (que esteve para ser censurada)
- "after all, tomorrow is another day" por Scarlet.

- primeiro filme a cores a ganhar o Oscar
- estreou no ano em que começou a II Guerra Mundial
- foi feriado em Atlanta, no dia em que lá estreou. Os preços aumentaram 40 vezes

domingo, 14 de julho de 2013

Kill Bill - vol. 2 (2004)

Gostei mais deste volume 2.. Menos porrada e mais qualidade, não há artes marciais mas mais diálogo e profundeza das personagens, nomeadamente Bill. E é sempre bom quando um filme nos mostra a história toda da trama e os motivos por trás das acções.
Gostei bastante de David Carradine.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Kill Bill - vol. 1 (2003)

Sinceramente não achei nada de especial. Considero este filme uma homenagem de Tarantino aos filmes japoneses, aos Comic Books e a Matrix (parte da luta, das vestimentas e de alguns movimentos), ou seja, não gosto lá muito destes três vectores, daí não ter apreciado o filme.
Mas vamos lá ver como está o segundo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Estado do Cinema

Leiam aqui esta notícia do Jornal Sol.

http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=77593

Uma nota de realce regional: para quem mora em Ovar, como eu, ou em São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Estarreja ou Espinho, não há um único cinema que não seja Porto/Gaia ou Aveiro. São 300 mil pessoas que tem o cinema a meia centena de quilómetros de distância.

Filmes medíocres, preços altos e em mais pequena escala o aumento da qualidade/quantidade/preponderância das séries são os motivos que encontro para esta situação.

Eu admito, com pena, que já não vou ao cinema desde o verão passado. E continuo sem ver um filme em 3D.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Apocalypse Now (1979)

Vi a versão Redux do início do século e é, a par do Lord of the Rings, o filme mais longo que já vi.
É um filme difícil de falar, tem uma aura mágica, de destruição massiva e reflexões profundas, de inutilidade de ideais e de loucuras permitidas.
A guerra que a América perdeu no Vietname deu muito que falar, pelos vinte anos que durou, pelas mortes que teve, pelas imagens de violência gratuita, pela pobreza do palco e pelas armas usadas (napalm..).
Aqui vemos a subida mítica e perigosa do rio por uma equipa chefiado pelo capitão interpretado por Martin Sheen, com o objectivo secreto de eliminar um coronel americano (Marlon Brando), louco e arrependido, que está como um Deus, já no Cambodja.
A viagem e os que elês experienciam, só visto no filme, não há palavras.