BeRuby

Embaixadores

quinta-feira, 31 de março de 2011

Scorched (2003)



Uma comédia que nunca tinha ouvido falar. Passou no Hollywood e despertou-me a atenção não sei bem porquê. Mas olhem que vale a pena ver. Logicamente não é um grande filme. É uma boa comédia e beneficia de não tentar ser mais que isso, o que é sempre bom.

A história baseia-se numa tentativa de assalto a um banco que várias pessoas tentam fazer ao mesmo tempo, sem o saberem. Com várias peripécias e histórias paralelas. Acaba por ser engraçado.

Woody Harrelson, Alicia Silverstone, John Cleese e Paulo Constanzo são as principais figuras.

segunda-feira, 28 de março de 2011

The Pianist (2002)



Mais um filme sobre a II Guerra Mundial. Mais uma homenagem aquela pobre gente. Roman Polanski junta as memórias do que passou na sua infância ao livro escrito por Wladyslaw Szpilman (que no filme é a personagem principal interpretada por Adrien Brody) o que resulta num grande filme, quase tão bom como "The Schindler's List". A primeira metade do filme é assustadora, ao nível do melhor que já se viu sobre o que os facínoras fizeram naquela altura. Chega a ser arrepiante assistir àquilo ( e estamos sentados no sofá, o que seria noutras circunstâncias...). Imagino que haja momentos em que é preferível acreditar que aquilo é tudo imaginação, que nada daquilo existiu. Eu próprio faço isso em algumas cenas, porque caso contrário é insuportável.

The Pianist ganhou três oscares: melhor actor (Brody), melhor realizador e melhor argumento adaptado. Foi também nomeado para melhor filme e para outras três categorias.

O filme conta a história de um pianista (Brody) que mora com a sua família (pai, mãe, irmão e irmãs) na capital Polaca. Como os outros judeus, são progressivamente limitados nas suas vidas, até que são reunidos num "gheto". Aí as dificuldades aumentam tremendamente, até que finalmente são enviados para o extermínio. Brody consegue escapar e enceta uma fuga heróica pela sua sobrevivência.

Em síntese é isto, mas logicamente o filme tem muito mais detalhes e histórias que isto. É um filme obrigatório para toda a gente.

Com um bom elenco, muito bem dirigido e com imagens memoráveis, The Pianist fica na cabeça de qualquer pessoa que o veja.

sábado, 26 de março de 2011

Exit through the gift shop (2010)

 

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“I used to encourage everyone I knew to make art; I don't do that so much anymore. “

A arte é um conceito aberto. Além disso, existem inúmeras formas de expressar a arte e inúmeras formas de a utilizar e apreciar. Exit through the gift shop empenha-se em enrolar-nos na história da arte de rua. Assim, este filme não mostra exactamente o início e muito menos o fim (este não chegará). De certa forma, mostra quando foi atribuído o valor à street art e mostra as personagens por detrás deste movimento: Thierry Guetta, Space Invader, Shepard Farey, etc.

Estes, invadiam as ruas de diversas cidades e impunham a sua marca. Um dos aspectos mais interessantes é que esta arte não é perpétua, podem limpar aquelas paredes a qualquer momento e, por isso, Thierry Guetta deambulava com os artistas e, além de filmar os seus movimentos, vivia as suas peripécias e aventuras. De certa forma, este documentário atravessa a ascensão de Thierry Guetta e a sua transformação no Mr. Brainwash. Pelo meio, encontra os diversos artistas que transmitem pela rua mensagens de política, livre-arbítrio, cultura ou apenas por diversão. Assim, este filme vai ao encontro do mítico e procurado Banksy, um famoso street artist que criava autênticas obras-de-arte nas ruas sempre com um sentido metafórico.

Não posso excluir a nomeação deste filme para Melhor Documentário e a única razão pelo qual este não ganhou foi pelo realizador em questão (Banksy) e pela controvérsia gerada à sua volta no momento de subida ao palco. De resto, o filme é impecável e mostra que a categoria dos Documentários teve mais uma obra de valor a enraizar na sua história.

 

nota 9

Around the web–Videos

 

Eis alguns vídeos que encontrei na internet e/ou que me enviaram para o mail. Pelo que vi, já há bloggers que os postaram. Disfrutem:

 

 

 

 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Scream (1996)

scream

“Life is like a movie. Only you can't pick your genre. “
Andei a remexer nos dvd’s do meu tio e encontrei isto. Lembrei-me do que dizem dele e que vem aí o quarto. Então, decidi ver. Admito que não comecei a ver com grandes expectativas. Então, o filme começou, veio logo outro filme à cabeça: “Scary Movie". Este, é, praticamente, uma cópia chapada do Scream.
A história, centra-se numa pacata cidade e num slasher que invade as ruas e vai atrás de jovens indefesas e do resto que aparecer. É um típico slasher, fraco argumento, maus actores, banda sonora medíocre (com excepções) e com uma atmosfera mais ou menos assustadora.
O que mais me impressionou no filme de Wes Craven foi a paródia que fez dos filmes de terror. A forma como manobra e torna os clichés em comédia ou torna-os úteis para o filme sem que se entenda o cliché. Além disso, o final. Esperava que fosse como no Scary Movie mas enganei-me e ainda bem pois assim surpreendeu-me.
Portanto, Scream ensinou-se o valor das baixas expectativas e como o mau pode parecer bom aquando do nível de expectativas.

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O Escapista, o ilusionista, o Houdini.

 

No âmbito do 137º aniversário de Harry Houdini.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Black Swan (2010)




Finalmente tive a oportunidade de ver Black Swan. Confesso que não acho uma obra-prima, como o meu colega Bruno. Todas aquelas sequências de ballet são ligeiramente aborrecidas e enervantes e Nina chega a ser irritante de tão inocente, ingénua e sempre a tentar ser perfeita. Mas não quero reduzir o filme a isso. É um bom filme, a pedir que se veja mais de que uma vez para perceber todo o alcance do mesmo, mas não penso que seja um grande filme.
Se já elenquei os defeitos (nada de mais, em boa verdade), agora devo dizer os pontos-fortes. Bem dirigido por Darren Aronofsky, com aquelas cenas rotativas muito bem feitas, com boas performances (Kunis, Cassel, Barbara Hershey) e uma Portman espectacular (logicamente ganhou o Oscar).
Sem querer entrar em muitos detalhes sobre a história do filme, penso que não é muito claro toda a complexidade que envolve Nina. Criada num ambiente conservador e super-protector pela mãe, obsessiva em relação à perfeição no que faz, ingénua.. Não acho que depois a transição seja muito bem feita para o seu lado negro. E o final chega a ser um pouco confuso. Por isto é que não considero um grande filme.

sábado, 19 de março de 2011

Cenas inéditas do último filme de Harry Potter.

 

Quem me conhece sabe que sou um verdadeiro fã do Harry Potter. Já li os livros e já vi os filmes várias vezes. Apesar de os filmes não chegarem aos calcanhares do mundo de J. K. Rowling, são sempre um bom complemento para relembrar a saga e, concretamente com este episódio, dizer um triste adeus.

 

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Super 8

 

Apesar do carimbo de blockbuster, Abrams criou aqui um filme que, penso eu, será o próximo Close Encounters of the third kind. Aliás, Steven Spielberg está na produção e, como tal, é impossível desassociar Spielberg neste filme de J.J.Abrams.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Dawson's Creek (1998-2003)


Vi esta série há um ano atrás na Sony, e não na tvi no início do século como alguns de vocês. Daí alguma falta de actualidade que senti quando a vi. Apesar disso, gostei de ver. É uma espécie de Orange County old-fashioned. Penso que prolongaram um pouco demais a série, porque ali na quarta/quinta temporada já era um pouco maçador, mas claro, depois de ver tantos episódios, qualquer pessoa vai até ao fim.

A série passa-se na terra natal de Dawson Leery (James van der Beeck). A casa dele está separada da de Joey Potter (Katie Holmes) por um riacho. Eles são os melhores amigos e almas gémeas (seja lá isso o que for). O melhor amigo deles é Pacey Witter (Joshua Jackson) e depois também aparece na vida deles, para complicar tudo, Jen Lindley (Michelle Williams). Os quatro vão ultrapassar a sua adolescência juntos, com vários relacionamentos pelo meio, incluindo entre eles os quatro. Há referência a várias situações próprias do início da juventude, como os problemas para entrar na universidade ( e a distância que ia ficar entre eles), os sonhos de cada um, as bebedeiras, como fugir do passado, como/quando perder a virgindade, o primeiro emprego e as relações com os pais (incluindo o desprezo de um, o divórcio e até a morte).

Joshua Jackson aparece muito bem e distingue-se dos outros. A personagem de Katie Holmes é profundamente irritante, sempre a complicar tudo e a filosofar sobre tudo, nunca está bem com nada.

Conta com a participação de Mary Beth Peil, Kerr Smith, Meredith Monroe e Busy Philips.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Chernobyl e a sua fábrica de dinheiro.

chernobyl

Neste último fim-de-semana, o desastre que ocorreu em Chernobyl completou 25 anos. A história já é conhecida, uma central nuclear instalada em Chernobyl liberta uma nuvem radioactiva após umas operações de teste terem ocorrido mal. Com este acontecimento, a nuvem radioactiva espalhou-se pela restante Ucrânia, por diversos países vizinhos tais como a Bielorússia e a Rússia e pelo resto da Europa. Depressa, começaram a aparecer deformações, tumores e outros defeitos em pessoas por onde a nuvem radioactiva passou. Entretanto, a cidade perto da central nuclear onde os trabalhadores estavam instalados tornou-se numa cidade-fantasma.
Tudo isto para expressar algumas incertezas e inexplicações na minha mente pois pergunto-me como é que nunca fizeram um filme sobre Chernobyl (?) É que a cidade está prestes a tornar-se num ponto turístico no Norte da Ucrânia e até fazia sentido fazerem um filme visto que já fizeram um filme sobre o facebook (Crítica aqui) e sobre o Justin Bieber

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Million Dollar Baby (2004)

million dollar baby

“Mo Cuishle”
Há pessoas neste mundo que estão destinadas a grandes feitos. Umas no futebol, outras no Cinema, etc.. Maggie Fitzgerald (Hillary Swank) estava destinada a grandes feitos no boxe. Cresceu e viveu pobre, ou como ela pensava, ela era lixo. A par da pobreza e de servir às mesas, Maggie tinha um sonho, um sonho que só ela acreditava: ter sucesso no boxe. E para isso lutou e nunca desistiu e foi graças a Frankie Dunn (Clint Eastwood) que ela conseguiu sonhar com o ouro.
Assim, este filme, escrito por Paul Haggis e realizado por Clint Eastwood, mostra várias vidas dedicadas aos ringues. Desde o começo até ao fim. E por mais duro que se pareça, Eastwood mostra-nos a verdade crua e nua. Não nos retém com imagens lindas e personagens encantadoras, trata-nos como lixo, trata-nos como escumalha e mostra a todos os que estão sentados no sofá sem fazer nada, uma lição.
Pois por mais que se mostre a realização delicada de Eastwood ou a crueldade do argumento ou até mesmo a sonante sonoplastia e o trabalho magnífico dos três protagonistas (Eastwood, Swank e Freeman), Eastwood pretende-nos mostrar uma lição de vida. Pretende mostrar-nos que Fitzgerald não morre em vão e mostra a todos a verdadeira lição da vida: ela não se limitou a sonhar, ela tentou.

 nota 8

terça-feira, 15 de março de 2011

Harper's Island (2009)


Esta recente série é uma das melhores que já vi. Se filtrarmos aquelas com uma temporada só, é a melhor. Intensa e com mortes em todos os episódios; uma ilha com um passado aterrorizador, recebe um casamento daqueles supostamente "perfeitos", com duas dezenas de convidados, mas há um pequeno revés: há um assassino à solta que os vai matando a todos, um por um, durante os treze episódios.
Com participação de Katie Cassidy, Christopher Gorham, Elaine Cassidy, Jimmy Beaver, entre muitos outros.
E não há mais nada a dizer, sem ser aconselhar-vos a ver. De preferência à noite, com as luzes apagadas e o som bem alto. Não se vão arrepender.

domingo, 13 de março de 2011

Gangs of New York (2002)

Gangs-New-York
“WHOOPSY DAISY”
Em meados do séculos XIX, gangues de várias religiões, raças e princípios estabelecem-se com poder em Nova Iorque. Irlandeses entram no país assim como a corrupção e a pobreza invade as ruas de Nova Iorque. Ainda não é a famosa cidade que nunca dorme, nem para lá caminha. Só se torna a mítica cidade no final da guerra. Até lá, pessoas morrem, pessoas nascem, os mais poderosos vivem, os mais pobres roubam e os honestos morrem. Assim se deambula por aquelas ruas. E é lá que se trava a história vingativa de Amsterdam (Leonardo DiCaprio) e Bill “The Butcher” Cutting (Daniel Day-Lewis).
O que Scorsese cria aqui é um filme sem sal, sem glória. Trazia grandes expectativas e o filme desiludiu-me. Não foi, de longe, o que esperava. Pensava eu que era um filme glorioso recheado de diálogos interessantes e cultos mas enganei-me. Do filme saem palavras vistas e revistas em outros filmes. O que Scorsese consegue criar é uma atmosfera apelativa que se desvanece ao longo do filme. Deste, retiro dois grandes feitos: Daniel Day-Lewis e o final que não é por ser o final do filme mas é gloriosamente bem esculpido e faz-me odiar um bocado menos o filme.

nota 7

sábado, 12 de março de 2011

Uma Família muito moderna (Será assim tanto?)

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Meus amigos não é que descobri mais uma linda série denominada Modern Family. Filmada em espécie de documentário como a célebre e amada série The Office, Modern Family retrata três familías com laços entre si, todas elas peculiares e originais a seu modo e feitio e toda a sua jornada para ultrapassar os dias e lidarem uns com os outros e aprender umas lições pelo meio. Original, cómica, realista! Aqui reside a fórmula para perdurar!

quinta-feira, 10 de março de 2011

O estranho caso dos filmes de Terror.

 

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Eu não vejo muitos filmes de terror. Aliás, é um dos géneros que mais me desilude. Não por me assustar até porque adoro apanhar um bom susto mas pela falta de qualidade e empenho que prevalece nos filmes de terror. Seja por serem filmes à base de espíritos ou casas assombradas (assuntos fúteis) ou por serem, muitas das vezes, slashers sem história (Não me interpretem mal, eu gosto do Freddy e do Michael). É raro, para mim, encontrar um filme de terror como Psycho ou Shining. Filmes onde poucas pessoas morrem, têm história, têm sentido, não têm espíritos e, mais que tudo, assustam! Mas assustam mesmo!

Um das coisas que eu adoro em filmes de terror é o humor e o gore. Adoro! Funcionam no perfeição e traçam rasgos e separam filmes de terror. Outra das coisas que adoro em filmes de terror é a violência, seja ela física ou psicológica. Dá-me imenso prazer ver a estruturação e a forma como a violência consegue ser usadas. Afinal, todos nós temos instintos animalescos e primitivos.

E assim se fazem filmes de terror. Bons, maus e muito maus. Mas ainda está para chegar um filme de Terror nestes anos vindouros em vampiros e lobisomens (ou mesmo for a deste assunto) que me assuste como, por exemplo, Hitchcock fez!

 

shining

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vanilla Sky (2001)

 

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“This is a revolution of the mind.”

A nossa mente é mais poderosa que nós próprios. Têm direito à sua revolução e a única coisa que parece estar à sua frente é a tecnologia. Hoje existe tecnologia para tudo e todos, existem preços para ti e para mim; existem livros digitais e máquinas que preparam a nossa comida. É um mundo de pessoas governado pela tecnologia. Por outro lado, só existe um local no mundo onde nos podemos sentir completamente livres – a nossa mente. Mas daí surge a questão: E quando a nossa mente nos pregar partidas? É, talvez, a pergunta mais ingénua que podemos colocar a Vanilla Sky. Mas não é a única.

Longe de ser perfeita, a obra de Cameron Crowe tenta-nos mostrar um mundo onde as pessoas conseguem ser criopreservadas, ou seja, serem congeladas e mantidas “presas” nos seus mundo perfeitos onde essas mesmas pessoas o controlam. O problema para David Aames (Tom Cruise) e a premissa para este filme é quando esta personagem começa a não conseguir distinguir a realidade e o sonho.

Tirando a perfeição de parte que foge às ideias dos estúdios de Hollywood, Vanilla Sky consegue, de certa forma, encantar no que toca ao seu propósito de se mostrar mais que um filme-pipoca. Pois a par de sólidas interpretações e de uma cuidada realização jazem os dois aspectos que tornam esta obra um pouco mais especial: O argumento e a banda sonora. Belíssimos!

Em suma, fica tudo dito e escrito. Vanilla Sky prova ser mais do que um filme-pipoca mesmo dentro dos seus limites. Desatento a este pormenor, permanece o argumento e a banda sonora que foram muito bem estudados e usados neste filme que teria tudo para ser banal se não fossem estes dois aspectos e poderia ter sido memorável se tivessem sido ainda melhor estudados e usados!

 

nota 7

segunda-feira, 7 de março de 2011

História dos Efeitos Especiais

Uma compilação dos avanços tecnológicos do cinema ao nível dos efeitos especiais.


http://www.time.com/time/photogallery/0,29307,2055255,00.html

sexta-feira, 4 de março de 2011

No Country for Old Men (2007)

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“I was sheriff of this county when I was twenty-five years old. Hard to believe. My grandfather was a lawman; father too. Me and him was sheriffs at the same time; him up in Plano and me out here. I think he's pretty proud of that. I know I was. Some of the old time sheriffs never even wore a gun. A lotta folks find that hard to believe. Jim Scarborough'd never carry one; that's the younger Jim. Gaston Boykins wouldn't wear one up in Camanche County. I always liked to hear about the oldtimers. Never missed a chance to do so. You can't help but compare yourself against the oldtimers. Can't help but wonder how theyd've operated these times. There was this boy I sent to the 'lectric chair at Huntsville Hill here a while back. My arrest and my testimony. He killt a fourteen-year-old girl. Papers said it was a crime of passion but he told me there wasn't any passion to it. Told me that he'd been planning to kill somebody for about as long as he could remember. Said that if they turned him out he'd do it again. Said he knew he was going to hell. "Be there in about fifteen minutes". I don't know what to make of that. I sure don't. The crime you see now, it's hard to even take its measure. It's not that I'm afraid of it. I always knew you had to be willing to die to even do this job. But, I don't want to push my chips forward and go out and meet something I don't understand. A man would have to put his soul at hazard. He'd have to say, "O.K., I'll be part of this world”."

As palavras vêm de Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones), um xerife do Texas. As palavras são proferidas à paisagem árida e desértica do Texas. Lá está o mote para o desencadear do filme – um negócio de droga que corre mal e um cidadão do Texas (Josh Brolin) encontra uma mala de dinheiro enquanto que um temido assasino e  louco (Javier Bardem) é pago para encontrar essa mala.
E assim decorre o filme. O pano de fundo é sempre o mesmo. Assistimos a um fugitivo, a um xerife e a um assassino que vêem as suas histórias convergindo devido àquela mala de dinheiro. Algo interessante a apontar a este filme é a dedicação por parte dos actores a este filme. Pois quem viu o filme sabe do que falo e vou mais além a dizer o que muito já disseram: Javier Bardem está impecável!
Apesar de estar um pouco fora do círculo dos irmãos Coen , dos quais sou fã, no que toca ao humor negro, nesta película consegue-se notar os rasgos dos Coen e do seu argumento. A sua realização é calma e sensível enquanto que o argumento nos faz ferver.
Este filme é um exemplo perfeito do que o Cinema tem de ser. Transporta a mensagem de que tudo é ultrapassado, de que há tempo para os novos, que há tempo para os velhos mas, a certa altura, todos nós envelhecemos e o mundo deixa de ser aquele que nós conhecíamos.

nota 9

quinta-feira, 3 de março de 2011

Kalevet (2010)


Ontem, eu e aqui o meu companheiro blogger fomos novamente ao Fantasporto. Desta vez vimos este Kalevet, um filme de horror israelita. Foi o primeiro deste género a ser feito lá, como nos explicou a dupla de realizadores num breve comentário antes da exibição começar. Também anunciaram que eramos os primeiros a ver o filme fora de Israel. E não ficámos desiludidos, nem nós nem o resto da plateia, que irrompeu em palmas mal o filme acabou.

A acção passa-se numa floresta com armadilhas e com minas antigas prontas a rebentar. Um maníaco anda à solta mas quem acaba por perpetuar as mortes são outras pessoas que acidentalmente se encontram no mesmo sítio, quatro tenistas, dois polícias, um guarda-florestal e dois irmãos que fugiram de casa por estarem apaixonados! Erros fatais por precipitações drásticas, vingança e ataques súbitos de raiva, misturado com boas actuações do elenco e até uma dose considerável de humor, fazem com que este filme seja bastante agradável de ver.

Tendo em conta que é um filme de horror israelita, que apenas uma centena de europeus viu, para mim é Nota 9.

terça-feira, 1 de março de 2011

Já se fala num novo filme de Tarantino.

tarantino
Já circula pela internet (blog Cinematical), que Tarantino já está a preparar um novo filme e é um spaghetti western. Recorda-se que Tarantino sempre revelou interesse por este particular género que nada tem haver com esparguete e especula-se que o título seja “The Angel, the bad and the wise”.