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Embaixadores

terça-feira, 28 de junho de 2011

Amores Perros (2000)

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Alejandro González Iñárritu é um dos realizadores mexicanos mais conhecidos que não renuncia às suas origens. Embora nem sempre filme em espanhol, deixa sempre os seus rasgos latinos nos seus filmes.
Conhecido por misturar diversas histórias num só filme em que todas elas têm pontos em comum, Amor Cão não é diferente.
Neste filme, as histórias estão relacionadas, de certa forma, com cães. Mais precisamente com um acidente. Mas o que mais interessa nestas histórias e que conseguimos ver grande parte do filme sem adivinharmos a ligação. De certa forma, desperta o interesse.
À parte da crueldade perante os animais, que é chocante, apresenta a vida atribulada de três personagens que oferecem vida ao filme. Os três actores principais, Goya Toledo, Emilio Echevarría e Gael García Bernal. Com particular destaque para estes dois últimos.
Embora no seu todo, o filme tenha funcionado bem, o que mais me interessou foi a recepção do filme pois em Inarritú vejo mais que um realizador, vejo um emblema de uma nação, um veículo para o conhecimento da arte latina.

nota 8[5]

domingo, 26 de junho de 2011

Secret Window (2004)


Este filme só é aconselhável a quem goste muito de ver o Johnny Depp actuar, porque de resto muito dificilmente vale a pena ver. Apesar de Stephen King estar na envolvido na escrita, achei o filme muito fraquinho.

Nota 6

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Castle (2009– )


(Este texto de hoje foi escrito por alguém muito especial para mim, numa pequena contribuição para o blog)

Após um serial killer imitar os tramas dos seus romances, Richard “Rick” Castle (Nathan Fillion), a mystery writer, pai dedicado e excelente filho, obtém permissão do Mayor of New York City para integrar a equipa de homicídios de NYPD. Os seus novos romances são inspirados em Kate Beckett (Stana Katic), por quem  começa a nutrir sentimentos, se bem que nunca assumidos. E, embora estejam os dois apaixonados e todos o consigam ver, nenhum dos dois admite (apesar de quase terem morrido nos braços, um do outro).

É ainda importante referir que a série está envolvida pelo grande mistério do homicídio da mãe de Kate, razão pela qual ela se tornou inspectora de homicídios. Quando parecemos estar mais perto de saber mais uma pista, somos surpreendidos com uma reviravolta, o que torna a série mais interessante e mais cativante.

Uma série criada por Andrew W. Marlowe que tem o início da sua quarta temporada marcada para daqui a, exactamente, 90 dias.

domingo, 19 de junho de 2011

Identity (2003)


Para muitos este filme é desconhecido, mas quem já viu sabe bem que é um grande filme. Talvez por ser inesperado e pelas expectativas serem reduzidas em virtude de não se conhecer o filme, acabamos por gostar imenso.

Em síntese, são dez estranhos que se encontram num motel no meio do deserto, numa noite de tempestade. O resto não digo, porque tudo a partir daqui é "spoiler".

Realizado por James Mangold e com Ray Liotta, John Cusack e Amanda Peet nos principais papeis.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Django Unchained a estrear no Natal, de 2012!

 

Já há uns tempos vos falei do rumor de o talentoso Tarantino estar a iniciar um novo projecto. Este projecto viria a ser Django Unchained e será um spaghetti western e uma espécie de homenagem à personagem Django do filme de 1966 de Sergio Corbucci. Até aqui estava felicíssimo, mas agora foi anunciada a data de estreia do filmes nos Estados-Unidos: 25 de Dezembro de 2012. Ou seja, vai arrastar americanos ao cinema no dia de Natal e vai-nos fazer passar por uma loucura à espera que o filme estreie aqui e que só deve acontecer em 2013. Isto se o mundo não acabar, eu não morrer e não resistir a outros métodos pouco convencionais.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Snatch (2000)

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Comédias britânicas. Foi preciso ver três vezes a obra suprema de Guy Ritchie para o julgar. Eu sei que quando o vi, adorei. Da segunda adorei ainda mais. Da terceira vez, estava tudo esclarecido. Frame a frame, Ritchie mostrou a sua proeza a misturar perfeitamente um argumento estupidamente bem concebido e montado com uma realização psicadélica, capaz de nos virar os olhos mas nunca nos distanciar do seu propósito. Cada fala, cada expressão, cada olhar, cada momento, catapultam esta obra para uma das minhas preferidas no ramo da comédia. Sarcástico até dizer chega, sempre cómico e brilhantemente inteligente. Uma obra que junta variados actores como o versátil Brad Pitt, o cómico Jason Statham  ,o fucking genious Vinnie Jones, etc. Duas palavras para Guy Ritchie: Fucking brilliant!
nota 9[5]

segunda-feira, 13 de junho de 2011

The Mentalist (2008-2011)


Patrick Jane. A série gira toda em torno do personagem interpretado por Simon Baker. E é de longe o porquê de eu a ver. Se não fosse por ele, seria apenas mais uma série policial, sem muito interesse. Com ele, tudo se altera e para melhor. Além dos tradicionais episódios em que ocorre um crime que vai acabar por ser resolvido pelas habilidades e pelos truques do Mestre, há uma história paralela. Red John assassinou a família de Jane e parece sempre inalcançável, com tentáculos em todo o lado.

Até agora tem três temporadas e não me parece que vá ser renovada, mas merece definitivamente ser vista (nem que seja só para aprender uns truques e esquemas de como conhecer as pessoas e os seus actos).

Outros actores envolvidos: Robin Tunney, Tim Kang, Amanda Righetti e Owain Yeoman. Série criada por Bruno Heller.

PS: parece que a série vai ter quarta temporada..
PS2: 100 posts no nosso blog!

domingo, 12 de junho de 2011

The Tree of Life (2011)

 

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Falar de A Árvore da Vida, não é falar de um filme qualquer. Não é falar, certamente, de um filme que se vê, reflecte e deixa-se passar às raízes do tempo. É uma obra que obriga a ver e a rever. A pensar, a ter ideias, a contrariar ideias e a criar dilemas. Porém, é um filme sobre a vida e a morte. Um filme sobre as calmas águas do nosso ser, a explosão dos vulcões e o espírito efusivo do homem. É olhar no horizonte e ver a vida. Abraçá-la. Beijá-la. Senti-la. Uma família sem nomes. Uma rua sem destino. Apenas a desconstrução de uma família leva à desconstrução das outras pois não é aquela família que interessa. São todas elas. É desde os seus tempos de criança até os tempos maturos. É um filme subjectivo mas com objectividade na vida e na morte. E que ambas são certa. Na certeza porém, que a obra de Malick é arte e a sua ode à vida apenas tem um precedente que todos nós sabemos qual é: a odisseia de Kubrick.

nota 9[5]

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Munich (2005)


Só agora vi este filme, que a meu ver é obrigatório para qualquer cinéfilo. Baseado em factos verdadeiros (para mim, estes filmes são sempre os melhores), Munich tem momentos que são mesmo retratos reais do que aconteceu, como notícias e imagens dos israelitos assassinados. Com vários actores conhecidos, como Eric Bana (Avner, papel principal), Daniel Craig, Alfred Molina, Geoffrey Rush e Ciaran Hinds. Dirigido por Spielberg. Nomeado para cinco oscares, incluindo Melhor Realizador, Melhor Filme e Melhor Argumento.

A história centra-se na vingança israelita sobre os assassinos do Black Setember (grupo terrorista palestiniano que protagonizou o atentato nos Jogos Olimpicos de Berlim em 1972). Numa investida secreta, as altas patentes israelitas incumbem um grupo de cinco pessoas, liderado por Bana, para matar os onze assassinos.

A história desenvolve-se a partir destas premissas. Não é um filme de guerra, não é um filme para tomarmos partidos, é sim para acompanharmos a evolução psicológica das personagens, os seus medos, a vontade de não seguir as indicações que tinham, para perceber como tudo isto funcionava e ainda agora aposto que funciona.. Há também a tradicional relação amorosa, entre Avner e a sua mulher grávida.

Muito bom, eu gostei de ver.

sábado, 4 de junho de 2011

Carlos e o seu carisma.

 

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Eu sou uma pessoa que adora ir ao cinema. Odeio o barulho das pipocas, o murmurar das pessoas e as constantes idas à WC. Mas acredito que as minhas idas ao cinema nunca seriam tão interessantes se não fossem assim. De certa forma, a magia de ver um filme no cinema não pertence apenas à qualidade da tela nem a ser o veículo mais rápido para ver o filme (excluindo a pirataria), mas é também estes constrangimentos, barulhos, odores e sombras na tela.

Na semana passada, estreou The Tree of Life que tento, desesperadamente, ir ver ao cinema. Esta semana, Carlos. Esta obra conquistou-me com o seu trailer desde que o vi, também num cinema. Nesse trailer dizem que a personagem de Carlos é um pouco como o carisma arrogante de Brando. Desde aí que planeio ver este filme. Um filme sobre poder, caos e controlo. Mas, mais uma vez, a minha ida ao cinema pode estar dificultada pela má distribuição dos filmes com ampla distribuição para filmes mainstream e esquecimento de filmes de qualidade…

sexta-feira, 3 de junho de 2011

The Reader (2008)


Uma história de amor. Um rapaz (David Kross) que se apaixona por uma mulher com o dobro da sua idade (Kate Winslet). Acaba o Verão e separam-se. Para sempre.

Afinal não. Alguns anos depois, Kross encontra-a num tribunal (quando andava a estudar para ser advogado). Ela estava a ser julgada por ter trabalhado num campo de concentração e por ter permitido o assassínio de centenas de pessoas! Ele começa a questionar tudo o que pensava dela. Nada vai ser igual.

Se perguntam o que tem isto a ver com o título do filme, eu explico. Winslet era analfabeta e gostava que lessem para ela. Inúmeras vezes isso aconteceu com Kross. E na parte final, ele volta a fazê-lo, já com ela na prisão. Ele nunca a tinha esquecido. Ele nunca tinha falado dela a ninguém. Ele foi sempre amargo a vida toda, contrastanto com a alegria que sentiu naquele Verão.

Não vejam este filme se estiverem emocionalmente em baixo ou débeis. A menos que queiram chorar um pouco. O ritmo do filme ajuda a isso.

Boa fotografia e grandes performances. Winslet nomeadamente. Ralph Fiennes (Michael já adulto) também muito bem.