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sexta-feira, 23 de março de 2012

Road to Perdition (2002)


 Sam Mendes não é um realizador distinto. A sua filmografia tem poucos elos em comum e a sua realização é pacífica e calma. No entanto, todos os seus filmes são bons. Não são obras-primas, excluindo, obviamente, a meu ver, American Beauty, mas são obras regulares, com relevância e com um propósito.

 Deste modo, enquanto que American Beauty satirizava os subúrbios americanos e, desta forma, todos os seus estereótipos e falsidades, Jarhead tinha um cariz mais político que retrata a guerra como poucas obras deste século o fizeram. Por outro lado, temos Road to Perdition.

 Assim, sem destacar (mas também sem menosprezar) qualquer categoria técnica, que se apresentam sóbrias e regulares, o destaque do filme vai mesmo para o argumento. Não pelo que vemos, mas pelo que retiramos.

 Portanto, Road to Perdition apresenta-se mais do que uma história sobre gangues, dando relevância aos valores morais e humanos que nos unem e nos afastam.




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