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terça-feira, 10 de maio de 2011

Juno (2007)

juno

“-So guess what.
- What…I don’t know…
- I’m pregnant.”
 
Bogart disse que a representação era como o sexo. Ou se faz, e não se fala. Ou não se faz, e fala-se. Talvez Jason Reitman não estava a pensar nisso quando realizou, nem Diablo Cody quando escreveu esta pequena obra-prima mas nesta frase reside um pouco o conceito indie deste filme.
Juno é espectacular em muitos sentidos. Lembra-me o espírito indie e tudo está lá para o ser. Um selo de qualidade. Ellen Page, Michael Cera e Jason Bateman estão muito bons especialmente a primeira. A sonoplastia e a direcção são de louvar mas a inteligência deste filme está no argumento, claramente. Mas, tenho que admitir, que de tudo isto o que mais gostei foi a obra despretensiosa que gerou em torno da pop e rotulada sociedade que nos Estados Unidos da América tem.
nota 8[5]

3 comentários:

Luís Azevedo disse...

O argumento é realmente excelente! É difícil ouvir a Juno a falar sem nos rirmos constantemente xD

ArmPauloFerreira disse...

Um filme memorável, bem servido pela abordagem indie, despretencioso e mais importante do que parece.
Ellen Page, ficará para mim, imortalizada com Juno!

Na verdade, é um maravilhoso filme sobre uma situação que se pode deparar aos adolescentes (todos nós, os adultos, já fomos teens também... e o medo...) mas que faz uma abordagem sem julgar ninguém e sempre de forma até desarmante.
Ellen Page, a jovem actriz esteve realmente excelente em todo o filme e convence-nos, ao criar aquela personagem ainda de comportamento e gosto tipicos de uma jovem mas muito forte e determinada no que quer fazer com a sua situação. Quem viu o filme sabe do que me refiro (é preciso coragem... até mesmo para os pais dela -como puderam deixar ir?).

O mais saboroso do filme é a canção que fecha o filme. De antologia, seriamente.

Musica da semana: Anyone Else But You... o tema de "Juno"

Beatriz S. disse...

Jason Reitman realizou aquilo que vários cinéfilos estavam à espera: um filme de adolescentes (que é muito mais que isso) que saísse fora da linha do cliché. O que dizer? Ellen Page interpretou Juno na perfeição; o argumento de Diablo Cody não deixa ninguém indiferente com o uso incrível do calão, tornando-o indispensável para o resultado final.
Continuação de boas críticas :)

http://por-detras-da-minha-camara.blogspot.com/

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