Clint Eastwood é um dos melhores actores norte-americanos
vivo. Após uma vasta lista de filmes participados a par de uns bons punhados de
boas interpretações, outras das suas paixões, a par da representação, é a
realização.
Deste modo, Eastwood já tem realizado diversas obras de
grande valor com uso recorrente de temáticas políticas e étnicas.
Assim, Invictus não é excepção. Portanto, a história de
Invictus passa-se nos meados dos anos 90 entre a tomada de poder de Mandela, o
fim do apartheid, e o mundial de rugby que, para Mandela, tinha como objectivo
unir os dois povos da África do Sul.
Desta forma, Eastwood constrói uma sólida obra. Não é
perfeita nem a destacar-se no seu currículo mas é uma obra com um propósito
que, a meu ver, é bem transmitido ao espectador.
Por outro lado, a nível artístico não está assim tão mau.
Apresenta um bom guarda-roupa, uma sólida banda-sonora, bons actores e, acima
de tudo, grandes planos da grandeza e pobreza daquele tempo.
Regressando ao propósito da obra, Eastwood enquadra bem um
argumento talentoso, embora sem rasgos de genialidade, e assume valores como a
união, capacidade de liderança e crença como valores máximos a fim de governar
um país. Enfim, uma lição para muitos dirigentes deste nosso mundo.
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