Danny Boyle já contava com duas obras de relevante valor no seu curriculum (The Beach e Trainspotting), quando iniciou este projecto.
Boyle entra no género de terror, apresentando um filme que tem como base um vírus que demora 28 dias a espalhar-se pelas ruas do Reino Unido (e do mundo, provavelmente) e retoma acção com um paciente (Cillian Murphy) que acorda no hospital (Não é The Walking Dead) sem saber em que caos está a cidade.
Assim, 28 days later mostra o caminho de um grupo de pessoas que tenta encontrar abrigo seguro e, talvez, a cura. Contudo, o filme consegue tocar em pontos de debate interessantes embora menosprezados como, por exemplo, se estaria o mundo preparado para uma pandemia assim como aprofunda as emoções das personagens e procurar encontrar o belo no ambiente apocalíptico.
Desta forma, a obra de Danny Boyle apresenta uma premissa interessante e uma ideia refrescante que são suficientes para assustar e debater sobre certas questões da humanidade mas, com o desenrolar, torna-se num filme preparado para agradar as massas e assustar facilmente. Resumindo, um filme razoável com toques frenéticos e alucinantes (marca do autor) e pronto a assustar.
1 comentário:
Filme porreiraço sim. Mas há que admitir que há muita coisa em The Walking Dead com afinidade especifica neste filme.
Há dias quando este filme passou no Hollywood (não o vi todo desta vez) fiz mentalmente a comparação com a série.
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