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quarta-feira, 23 de março de 2011

Black Swan (2010)




Finalmente tive a oportunidade de ver Black Swan. Confesso que não acho uma obra-prima, como o meu colega Bruno. Todas aquelas sequências de ballet são ligeiramente aborrecidas e enervantes e Nina chega a ser irritante de tão inocente, ingénua e sempre a tentar ser perfeita. Mas não quero reduzir o filme a isso. É um bom filme, a pedir que se veja mais de que uma vez para perceber todo o alcance do mesmo, mas não penso que seja um grande filme.
Se já elenquei os defeitos (nada de mais, em boa verdade), agora devo dizer os pontos-fortes. Bem dirigido por Darren Aronofsky, com aquelas cenas rotativas muito bem feitas, com boas performances (Kunis, Cassel, Barbara Hershey) e uma Portman espectacular (logicamente ganhou o Oscar).
Sem querer entrar em muitos detalhes sobre a história do filme, penso que não é muito claro toda a complexidade que envolve Nina. Criada num ambiente conservador e super-protector pela mãe, obsessiva em relação à perfeição no que faz, ingénua.. Não acho que depois a transição seja muito bem feita para o seu lado negro. E o final chega a ser um pouco confuso. Por isto é que não considero um grande filme.

3 comentários:

Bruno Cunha disse...

Não concordo muito. A metamorfose está muito bem ensaiada e a personagem de Nina tinha que ser assim, é levada ao extremo para desenvolver a metamorfose e para nos fazer irritar com a sua personagem e a sua inocência.

Andreia disse...

o filme é desconcertante, é raro gostar de um filme e ficar com a sensação que não o quero ver novamente.
com este filme, isso aconteceu.

ArmPauloFerreira disse...

Eu gostei muito do filme e acho que o Ricardo, talvez não o tenha assimilado tão bem talvez por o filme criar por vezes uma suspensão de realidade, deixando-nos como se dum embuste se tratasse (tem vários momentos que lançam a dúvida se está a acontecer á NIna ou não, o que vimos). Adoro um filme assim, bem feito e com arte, e que sabe nos conduzir ao sentimento de ter ficado á toa e depois em suspenso a pensar no que acabou de passar.
Muito melhor do que esperava.