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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Babel (2006)

Babel, realizado por Alejandro Gonzalez Inarritu (21 Grams) ganhou o Oscar para Melhor banda sonora e foi nomeado para outros seis. É um bom cartão de visita para este filme. Sem ser uma obra-prima consegue manter uma pessoa atenta ao longo dos 143 minutos.

Quatro histórias paralelas e relacionadas entre si mostram-nos alguns dos problemas que se nos deparam na actualidade. Filmado em três continentes, presenteia-nos com realidades distintas, tanto em Marrocos, como no Japão e no México.

A história da japonesa surda-muda é particularmente intensa e perturbadora. Rinko Kikuchi tem um grande papel que lhe valeu a nomeação para o Oscar de Melhor actriz secundária. Tem problemas com o pai, a mãe suicidou-se, tem os problemas físicos que já escrevi em cima e além disso ainda tem problemas em ser virgem e consigo própria.

Outro vértice do filme é protagonizado por Brad Pitt e Cate Blanchett. Um casal a quem um dos filhos morreu e que vai numa viagem a Marrocos para tentar a reconciliação. Ela acaba baleada numa brincadeira de crianças.

Essas crianças são outro vértice. Andam a guardar as ovelhas com uma arma que o pai da japonesa ofereceu a um amigo do pai. Aqui vê-se a pobreza extrema existente, a aridez e a dispersão do território marroquino.. E até o facto de uma das crianças fantasiar com a irmã.

Por último, a ama dos filhos de Pitt/Blanchett (Adriana Barraza) leva-os até ao México a um casamento. Até aqui tudo bem, a viagem de regresso é que não corre muito bem.

Uma pequena nota para Gael Garcia Bernal. Uma participação muito reduzida, infelizmente.

1 comentário:

DiogoF. disse...

Desiludiu-me da segunda vez que o vi. Senti demasiado melodrama e conexões demasiado forçadas entre as histórias.