“Keep your friends close, but your enemies closer”
No fundo preto surgem as míticas palavras brancas. O título esbarrado na tela preta sem crédito iniciais, como Coppola nos acostumou. Alguém mostra o respeito a Don (Al Pacino) e, de seguida, remete-nos para Sicília e conta-nos os primórdios de Vito Corleone que, criou do nada, a Família Corleone, uma ver governada como um Império Romano por ele.
Assim, Coppola inicia a sua fábula, ora contando os primórdios de Vito, ora contando os passos de Michael, seu filho, nos dias presentes e no que a Família se tornou.
Portanto, a Parte II continua a história da parte I (crítica aqui e aqui) aumentando os detalhes e acrescentando os pontos em falta com uma banda sonora muito mais presente, com uma história mais longa mas mais intensa e com Al Pacino e outro talentoso leque de actores onde apenas Robert DeNiro tenta fazer esquecer o inesquecível Marlon Brando. A meu ver, Pacino evoluiu mas é em DeNiro que encontramos a personagem mais firme do filme e, também, uma história ainda mais interessante sobre a ascensão ao poder nas ruas de Nova Iorque.
Resumidamente falando, na segunda parte d’O Padrinho foram colmatadas as falhas da primeira parte e a única saudade é Marlon Brando.
Nota 9
4 comentários:
Este é o meu capítulo preferido, considero-o o superior em todos os aspectos. Pena, mesmo, só a ausência de Brando, como bem realçaste. 5*
Roberto Simões
CINEROAD
Apesar da ausência de Brando, gostei tanto deste como do 1ºe mais uma vez não gostei tanto do 3º. Acho que Sofia Copola foi muito mal escolhida :S
Roberto e Gema, a única falha é a ausência de Brando.
Abraços
É sem dúvida o mais intenso da saga Corleone. Coppola consegue fazer uma sequela que suplanta em quase tudo o filme que lhe dá origem. Quase... porque só falta mesmo o Marlon Brando mas a incursão pelos tempos do jovem Vito (magnifico Robert De Niro) traz uma outra visão diferente ao "criminoso" que até deixa uma noção de grande empatia por que teve de optar e lutar por dar sustento á sua familia numa sociedade sem oportunidades, sendo o mau caminho muito mais sedutor. Em sintonia com esta ascenção no crime vemos o seu legado, uma geração posterior numa ascenção ainda mais maquiavélica, fria, calculista e impiedosa.
A 3ª parte foca a oportunidade de redenção e fecha com chave de ouro a saga dos Corleone, especialmente a de Michael Corleone
(Obs: eu até nem me importaria com um quarto tomo - Andy Garcia teria merecido.
E se a Sofia Coppola o fizesse? Seria interessante ver o legado de uma familia de ficção às mãos... de um mesmo legado familiar... e real).
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