Isto é só uma prova que isto dos Óscares nem sempre premeiam os melhores e nem sempre o conseguem como este ano (2008) entre estas duas obras-primas que terão as suas críticas brevemente.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Os Óscares de 2008.
Este Domingo à noite irá realizar-se a célebre cerimónia dos Óscares. E nestes dois dias, sem alguma conexão com a cerimónia a realizar-se no Domingo, revi duas obras-primas que disputaram diversos títulos nesse ano: There Will Be Blood e No Country for Old Men. O primeiro, adorei-o da primeira vez que o vi, o segundo, tive de rever para me apaixonar. E nesse ano, No Country for Old Men destronou Haverá Sangue e Paul Thomas Anderson, onde o filme deste ganhou a Melhor Fotografia e, como não podia deixar de ser, Daniel Day-Lewis levou a estatueta de Melhor Actor. E aqui é que reside a curiosidade pois quem viu os dois filmes sabe que Javier Bardem e a sua personagem no filme dos irmãos Coen é, indubitavelmente, a personagem principal. Mas, Bardem levou a estatueta de Melhor Actor Secundário pois seria muito difícil (ou até mesmo impossível) vencer Day-Lewis. O que foi triste nesse ano foi There Will be Blood não ter sido reconhecido mas agora é considerado um dos melhores filmes da década e P.T. Anderson um dos melhores realizadores dos últimos anos. Por outro lado, os Coen saíram reconhecidos. No final, todos saíram a lucrar mesmo que ainda falte a estatueta dourada a P.T. Anderson, o espectador agradece pois este foi o verdadeiro vencedor nesse ano.
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3 comentários:
Excelente e muito pertinente análise, com a qual concordo totalmente. Foi realmente um grande ano, com dois grandes filmes na disputa. Apesar de achar o There Will Be Blood não só um dos maiores da década como um dos maiores de sempre, se teria de perder para alguém, que fosse para No Country, eventualmente Inglourious, e muito poucos outros. De resto, a Fotografia e o Actor Principal eram demasiado indiscutíveis sem dúvida.
Diogo, de acordo!
2008 foi um ano com bons filmes também. Tivemos o The Dark Knight, Iron Man, o Wall-e... e entre outros estes 2 de recorte mais sério, que referes no artigo.
O que mais se evidenciava já no There Will Be Blood era a qualidade da fotografia e a transformação/composição de Day-Lewis. Venceu bem nestas categorias.
Isto do actor principal e do secundário é sempre muito relativo e a Academia serve-se disso para fazer tal como neste ano de 2008 fez. Assim consegue espalhar os premios como bem entende.
Muito sinceramente, gostei imenso do filme dos Cohen, que me puxou imenso para ver e rever. Já o There Will Be Blood não me alimentou o apetite ainda.
Manias...
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